O segredo de Avery

Cap 8. Títulos de Nobreza.

Eu sei que eu demorei HORRORES pra atualizar, mas não que alguém se importe com isso. Peço mil desculpas, estou num processo de bloqueio criativo bem complicado ultimamente, prometo que quando demorar muito pra atualizar, os capítulos vão ser mais longos. 

Espero que gostem desse capítulo, qualquer coisa, podem me mandar uma mensagem. Aproveitem!

Jungkook POV.

O sol entra pelas cortinas claras do quarto, meus olhos se abrem preguiçosamente, encontrando cabelos cor-de-rosa e lábios grossos em um biquinho bonito junto com a figura deitada que me passava a paz que eu precisava. Estendo a mão e acaricio suavemente suas bochechas, fazendo o possível para não o acordar. Sua pele e a da minha mão deslizam entre si como se eu segurasse pétalas de lírios delicados em minhas mãos, e a sensação de pertencimento me atinge.

Eu nunca gostei dessas denominações, mas era isso que eu sentia quando estava com Jimin. Eu sou dele, e ele é meu. E é assim que devia ser a anos, se talvez nós fôssemos um pouco mais corajosos e as circunstâncias fossem melhores. Ele me faz deixar minha racionalidade de lado quando estamos perto, e eu poderia odiar, mas eu amo isso.

Era por isso que nos arriscávamos daquela forma, porque nossos governantes atuais não eram tão mente aberta quanto a filha deles. Achamos que Hyemi iria surtar quando ela nos pegou nos beijando em baixo da escada da escola no ensino médio, mas ela apenas ficou vermelha e começou a rir. Foi um alívio.

Foi uma escolha difícil quando nos comprometemos com nossa missão, mas seria por um bem maior.Por justiça e por esperança de um futuro melhor.

Jimin abre os olhos e me olha com aquela cara de quem me pegou no flagra, perdido em meus pensamentos enquanto acaricio suas bochechas.

— Oh! Desculpe, meu bem. Não quis te acordar – Retiro as mãos rapidamente, mas ele resmunga manhosamente e a coloca nos cabelos.

— Quem mandou você parar? – A voz arrastada pelo sono disse, ele se arrasta mais pra perto de mim, enlaçando seu braço em minha cintura. Sinto leves arrepios com nossas peles nuas se aproximando, e escuto ele dar um risinho sacana perto de minha mandíbula antes de deixar um beijo estalado nela – Você é sensível demais aqui, amor.

— Já disse que adoro quando me chama assim?

— Todas as vezes que eu chamei – Responde, me puxando e colando suavemente nossos lábios, que deslizam as línguas em movimentos que fazem meu coração acelerar mesmo depois de dezoito meses juntos, que foram muito bem comemorados ontem à noite nesse quarto de hotel.

Depois de tanto tempo negando tudo, todas as borboletas que se formavam no meu estômago vendo aqueles olhos que formavam risquinhos quando eu o fazia rir, todas as vezes que eu senti minha espinha congelar ao ouvi-lo chamar meu nome de um jeito doce... Todos os medos que eu sentia ainda estão aqui, mas ele me mostrou como ter coragem pra encará-los, pelo menos um pouco.

Tem gente que diz que se apegar assim é perigoso, eu concordo.

Mas nós não nos tornamos um, eu sou eu e ele é ele. A questão não é essa aqui, é que todo mundo precisa de alguém que o mostre o caminho. Muitas vezes são os pais, mas também tem gente que sabe aproveitar os romances que a vida traz sem se deixar intoxicar pelas partes ruins ou o excesso.

Teríamos continuado o beijo se meu celular não tivesse tocado na mesa de cabeceira, fazendo Jimin resmungar contra meus lábios. Eu sorri e deixei um último selinho nele antes de esticar o braço e atender, sem olhar quem era, enquanto fechava os olhos e sentia Jimin deitar a cabeça em meu ombro.