Imagine Naruto Clássico e Shippuden

Zabuza

Koji: ─ Você vai perder, sua idiota! Você nunca será uma kunoichi de Kirigakure (Vila da Névoa). Um lixo, é isso que você é! Você só chegou até aqui por causa daquele garoto esquisito.

Koji não parava de me atormentar, eu já estava cansada dos seus chutes diários e das suas palavras grosseiras. Eu quero muito virar uma ninja, mas esse menino me desmotiva cada vez mais.

Ele me trata como se eu não fosse ninguém, e eu, apesar de lutar bem, não tinha coragem de atacá-lo. Se eu fizesse isso, seria como me igualar a ele, e isso eu não quero fazer.

Koji: ─ Por que não revida, inseto? ─ Ele continuava me batendo, e eu só me preocupava em me proteger dos seus chutes.

─ Algum problema aí? ─ Zabuza-san veio correndo até a parte de fora da academia que eu gostava de ficar. Koji tinha parado de me bater quando sentiu a presença dele.

Koji: ─ Nenhum. ─ O garoto respondeu e saiu andando, nos deixando para trás.

Zabuza: ─ Ele estava te batendo de novo, não era? ─ Zabuza estava agachado na minha frente e ficou me olhando, estava com pena de mim.

S/n: ─ Sim. ─ Com uma mão, eu segurava a dele que estava tentando me ajudar a levantar; e outra, estava tapando um corte da minha testa.

Zabuza: ─ Você tem que a aprender a se defender.

S/n: ─ Eu sei, mas na hora eu não consigo reagir.

Zabuza: ─ Vamos acabar com isso, vou te ajudar e você vai conseguir se virar quando ele vier te atacar.

S/n: ─ Muito obrigada, conto com você.

Zabuza: ─ Nós vamos virar genins, juntos.

S/n: ─ Sim, nós vamos passar por isso. ─ Sorri, mas esse sorriso não saiu muito convincente da minha suposta felicidade.

Quando entrei para a academia, fui capaz de fazer amizade somente com Zabuza, ele era o único que me entendia.

Nós dois éramos como unha e carne. Ele odiava saber que eu estava sofrendo nas mãos do Koji, mas por algum motivo, eu não conseguia revidar. Zabuza-san queria bater nele, mas pedi para que não fizesse isso, tudo para que não causasse um tumulto.

Três anos depois...

Ao contrário das outras vilas que não tinham uma idade específica para a graduação, a névoa já tinha uma regra: crianças viravam genins com oito anos de idade. E para isso acontecer, aplicavam uma prova escrita e uma prática. Ninguém tinha conhecimento dessas provas, era tudo uma surpresa.

P.O.V ON: ZABUZA

Hoje era o dia da realização da prova prática. S/n e eu estávamos muito animados já tínhamos passado na prova escrita e não víamos a hora de virar genins. Passei na casa dela logo cedo e seguimos para a academia.

Lá, nos levaram para uma parte bem esquisita da vila. Era uma campo com algumas vegetações e a névoa era bem densa, o que dificultava ver o resto da turma.

Nós dois tínhamos ficado um pouco para trás. Peguei na mão dela para alcançarmos o resto dos alunos, mas ela tropeçou e caiu enquanto corríamos. Por pouco, quase que também fui parar no chão. Estendi a mão e a ajudei a levantar. Ela olhou no fundo dos meus olhos e sorriu.

S/n: ─ Obrigada, Zabuza-san.

Zabuza: ─ De nada. S/n, nós estamos bem longe da turma, vamos alcançá-los logo.

S/n: ─ Ok.

Corremos bastante, chegamos quando o sensei que estava do lado de um Anbu, saiu e o agente começou a falar: