Sai

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Sai: ─ Me chamou, Hokage-sama?

Tsunade: ─ Sai, tenho uma missão para você. Tem uma pessoa que usa um jutsu que se assemelha ao seu em Kusagakure no sato (Vila Oculta da Grama). Ela surtou e transforma as coisas reais em desenhos somente quando toca. O líder da vila pediu a nossa ajuda e como seus jutsus são parecidos, achei uma boa ideia te enviar nessa missão. O que você tem que fazer é detê-la e selar seu pincel antes que ela transforme a vila toda.

Fui literalmente voando até Kusagakure. Não foi difícil encontrá-la, por onde passava, tudo ficava desenhado nas cores de cinza e vermelho.

Eu estava com um time de Chuunins e nós estávamos escondidos entre as árvores para observá-la. Precisamos observar e ter cautela para tomarmos a melhor decisão.

Descobri que ela usava um tipo diferente de pincel e esses pincéis são retirados do próprio corpo. Não sei exatamente a quantidade de pincéis que ela pode retirar, mas tenho que ter bastante cuidado com isso. E também não posso deixar que isso encoste em mim, se não, já era.

Depois de um tempo, achamos uma brecha e a atacamos. Mesmo com um bom trabalho em equipe, um dos dois Chuunins se descuidou. Ela rapidamente tocou nele e o transformou em desenho. Notei que dessa vez, ela precisou do seu próprio sangue para transformá-lo. Será que na transformação humana não é tão simples como nas de objetos?

O outro Chuunin ficou mais atento, mas mesmo assim, ele se descuidou e também foi transformado. Nesse, ela também precisou do seu próprio sangue.

Isso não pode ficar como está, tenho que desfazer essa bagunça. Agora que entendo um pouco mais sobre seu jutsu e das emoções humanas, vou tentar entendê-la.

Fui chegando, aos poucos, mais perto dela tentando ganhar sua confiança.

S/n: ─ Por que está se aproximando de mim? Quer ficar igual ao seus companheiros? ─ Ela me apontava o pincel.

Sai: ─ Calma. Eu não vou fazer mal algum, só quero conversar com você.

S/n: ─ Eu não quero falar com ninguém, saia daqui!

Sai: ─ O que aconteceu com você?

S/n: ─ Não tenho que te dar resposta alguma.

Sai: ─ Vamos lá, eu só quero te ajudar.

S/n: ─ Ninguém quer me ajudar, ninguém nunca me ajudou. Por que com você seria diferente?

Sai: ─ Eu prometo te ajudar, mas você tem que me escutar um pouco. ─ Ela se sentou no chão e cruzou as pernas.

Fui calmamente chegando mais perto, mas ela foi muito mais rápida. Ela tirou um pincel da perna, encostou no seu sangue e tentou me acertar, por sorte, consegui desviar.

Eu tentava conversar com ela, mas ela não me ouvia. Descobri que possuía quatro pincéis escondidos no corpo; um em cada braço e perna, não tinha mais que isso e a tinta que usava nas pessoas era o seu próprio sangue, agora tenho certeza disso.

O tempo foi passando e ela percebeu que eu não a atacava, apenas desviei de todos os ataques.

Sai: ─ Por favor, confie em mim.

S/n: ─ Você quer mesmo me ajudar?

Sai: ─ Sim. Eu já disse que sim.

S/n: ─ Por quê?

Sai: ─ Gosto de ajudar os outros.

S/n: ─ Tá, faça como quiser.

Sai: ─ Vai me atacar?

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