Yamato: Parte II

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[...]



Tsunade: ─ Temos que esperar uma semana para começar as buscas.

Yamato: ─ Uma semana!? Isso e muito!

Tsunade: ─ Como você disse mais cedo, nós sabemos apenas de rumores do esconderijo do Orochimaru. Alguns agentes da ANBU já estão a caminho para descobrir a localização. Sei que você está bastante preocupado, mas tudo o que precisamos fazer: é nos acalmar para agirmos melhor. Já foi ao hospital?

Yamato: ─ Não.

Tsunade: ─ Passe no hospital para fazer alguns exames e leve a seringa no laboratório. Você a trouxe?

Yamato: ─ Sim, está comigo.

Tsunade: ─ Amanhã já espero ter alguns resultados.



2 Dias depois...



Yamato: ─ Já tem alguma notícia?

Tsunade: ─ Faz dois dias que você está me perguntando isso, e sim, temos algumas informações. Alguns ANBU relataram que viram algumas movimentações estranhas em uma parte pouco habitada de Konoha. Tudo indica que seja lá. As buscas vão começar amanhã.

Yamato: ─ Amanhã? Já está demorando demais, já é o quarto dia que ela está longe da gente!

Tsunade: ─ Já disse para ter calma. Estou dando prioridade a ela. E está até rápido, têm casos que demoram muito mais.



[...]



Kakashi: ─ Tenzou, vai acabar furando o chão se continuar andando para o lado e para o outro.

Yamato: ─ Estou muito preocupado. Fico pensando no que eles podem ter feito a ela... e não me chame de Tenzou!

Kakashi: ─ Você gosta dela, não é?

Yamato: ─ Quê?! Eu?

Kakashi: ─ Eu vi a forma que você olhava para ela. Você não me engana, te conheço muito bem.

Yamato: ─ Não adianta esconder nada de você, né?

Kakashi: ─ Não mesmo. Sei que você está muito preocupado, mas não podemos tomar decisões precipitadas. Ela é forte e vai ficar bem.

Yamato: ─ Espero que sim.

Kakashi: ─ Você já foi ao médico?

Yamato: ─ Não, ainda não.

Kakashi: ─ Tá esperando o quê?

Yamato: ─ Ah, já estou indo.

Me despedi do Kakashi-senpai e fingi ir em direção do hospital, mas como já tinha ido, só inventei uma desculpa para escapar. Eu não poderia ficar parado sabendo que ela poderia estar passando por uma situação muito difícil. Peguei algumas informações com um ANBU e fui atrás dela.

P.O.V ON: S/N

Depois de vários sedativos e de várias coletas de sangue, estou sentindo as mesmas sensações ruins que senti há alguns anos atrás. Cada dia é um inferno diferente. Sou tratada apenas como um experimento bem sucedido. Apesar de também ter as células do Shodaime (Primeiro) Hokage, não consigo fazer nada, e minhas mãos e pernas estão amarradas, estou completamente vulnerável aqui.

Orochimaru: ─ Como estamos indo?

Kabuto: ─ Já melhorei as células dela e implantei umas novas. Agora só falta colocá-la no reservatório.

Orochimaru: ─ Deixo isso com você.

Orochimaru saiu da sala. Kabuto veio até mim e ficou me observando. Meus olhos refletiam a raiva que eu estava sentindo. Ele sempre dava um sorrisinho falso e isso me irritava ainda mais. Antes de tirar os cintos e as correntes de mim, ele aplicou outro sedativo.



[...]



Acordo nua e dentro dentro de uma espécie de tanque com água de cor vermelha. Os raios solares entravam pelas brechas entre as pedras e iluminavam aquela enorme sala escura. Olho para o lado e vejo um outro reservatório vazio. Ah, não! Já sei porque só tem dois tanques... é uma armadilha. Espero que ele perceba a tempo, não quero que nada aconteça com ele.

Muitas horas se passaram e o som daquelas bolhas estourando já estava impregnado na minha cabeça. Era uma boa forma de me torturar, aquilo deixava qualquer um louco. Não quero morrer aqui. Pessoal, por favor, venham rápido. Estou com medo de não aguentar.



[...]



Não sei se agora é de manhã ou de tarde. Mal acordo e já sinto uma sensação diferente. Lá fora parecia estar agitado.

Já é o meu segundo dia aqui e esse lugar está me fazendo entrar em pânico. E meu cérebro fica me fazendo lembrar constantemente do Yamato, pressinto que ele está vindo.

P.O.V ON: YAMATO

Os rumores estavam certos, achei a entrada do esconderijo. Por enquanto, vou ficar escondido e tentar ver o que está acontecendo. Essa é a minha única chance e não quero desperdiçá-la, todo cuidado é pouco.

P.O.V ON: KAKASHI

Faz um tempo que não vejo o Yamato. Ele disse que ia no hospital... Ah! Como fui cair nessa? Esqueci de que ele já tinha ido. Espero que ele não tenha feito nenhuma besteira. De qualquer forma, vou procurá-lo.

Depois de meia hora, me convenci de que ele tinha fugido.

P.O.V ON: YAMATO

Tudo parecia calmo, aproveitei para olhar ao redor do esconderijo. Em uma parte, notei que o solo tinha mudado bastante. Agachei e comecei a analisar a parte mais firme.

Deixei a minha guarda baixa por um segundo e logo sinto uma mão pegando no meu ombro. Não acredito que fui pego. Olhei lentamente para trás tentando ver quem era.

Yamato: ─ Que susto que você me deu, Kakashi-senpai.

Kakashi: ─ Fazendo as coisas escondido de novo, hein? E aí, o que descobriu?

Yamato: ─ Nessa parte que estamos é mais resistente que as outras. Acho que estamos perto da s/n.

Kakashi: ─ Já achou a entrada?

Yamato: ─ Já.

Entramos em um lugar completamente feito de pedras que era iluminado por tochas. Andamos pelo enorme corredor e nos deparamos com duas entradas.

Yamato: ─ Vamos ter que nos dividir.

Kakashi: ─ Kuchiyose no Jutsu: Ninken! ─ Os oito cães ninjas surgiram.

Kakashi: ─ Vasculhem a área atrás da s/n. Como se passou muito tempo, não sei se vão conseguir se lembrar do cheiro dela.

Pakkun:.─ De qualquer forma, vamos tentar achá-la.

Yamato: ─ Esperem! Eu trouxe uma bandana que ela costumava usar. Agora vocês vão conseguir se lembrar do cheiro dela.

Todos se separaram e escolheram uma das entradas para seguir. Eu fui pela do lado direito junto com alguns cães e Kakashi foi pelo esquerdo junto com os outros.

Andando naquele interminável túnel, encontrei uma porta gigante de madeira trancada com várias correntes e selada com vários selos explosivos. Este lugar está muito protegido, deve ter alguma coisa aqui.









To be continued...

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