Já faz uma semana que os viajantes estão tentando achar água naquele solo estéril. Eles parecem estar bem cansados, mas eu não posso fazer nada, pois o ancião da aldeia insiste em não me deixar ajudá-los. Ele disse que assim, eles poderiam desistir da ideia de cavar um poço, mas não é bem isso que está acontecendo.
Levei para os viajantes algumas frutas que colhi da plantação da minha casa. Já que vivo da agricultura, não seria um problema se eu ficasse sem algumas.
Meticulosamente, fui me encontrar com aquelas pessoas, até coloquei um turbante na cabeça, se caso o ancião me visse, ele não me reconheceria.
O primeiro a me receber foi um homem de cabelos pretos com uma mancha marrom acima da testa.
─ Quem é você e por que está toda coberta num sol quente desse?
S/n: ─ Sou uma moradora da aldeia e vim trazer isso aqui para vocês. ─ Mostrei a cesta com as frutas.
─ Quem é, Taizō? Vamos, nós temos que achar água o quanto antes. ─ Um homem mais ao fundo gritou.
Taizō: ─ Ashura, essa aqui é uma mulher que, aparentemente, veio nos ajudar. ─ Gritou em resposta.
Ashura: ─ Traga ela até aqui.
S/n: ─ E-eu só tro-trouxe ─ Nossa s/n, péssima hora para travar, hein? ─ Isso aqui para vocês comerem. ─ Falei deixando a cesta no chão ─ Preciso ir, tchau!
Ashura: ─ Espera! ─ Gritou. Automaticamente, minhas pernas pararam de andar. ─ Por que a pressa? ─ Já que estou aqui, é melhor ficar, agora eu só preciso de não ter o azar do ancião descobrir que eu o desobedeci.
S/n: ─ Eu vim aqui escondida, se o ancião souber, estou ferrada.
Ashura: ─ Então por que se arrisca tanto?
S/n: ─ Desde que vocês chegaram, há uma semana atrás, vocês estavam trabalhando muito e nem descansaram direito, por isso, achei que vocês estivessem com fome e vim trazer algumas frutas.
Ashura: ─ Muito obrigado. Assim nós vamos terminar esse poço muito mais rápido.
S/n: ─ Mas por que insistem em achar água? O ancião não me explicou o que está acontecendo e eu também não consigo entender.
Ashura: ─ Sabe que tem muitas pessoas ficando doentes na aldeia, né?
S/n: ─ Sei.
Ashura: ─ Essa doença é causada pela Árvore Divina. Ela parece fazer bem dando prosperidade ao lugar, mas em troca, ela suga a energia das pessoas. O ancião sabe disso, mas mesmo assim, ele tem medo de que tudo volte a ser como era, ele não quer que todos voltem a ter uma vida miserável.
S/n: ─ Nossa! Eu jamais pensei que a Árvore Divina causasse isso tudo. Vou te ajudar nessa, não me importo mais se o ancião me ver.
Ashura: ─ Er... eu ainda não sei o seu nome.
Taizō: ─ Já ficou interessado?
Ashura: ─ Não é isso, já que ela vai trabalhar com a gente, preciso saber o nome dela.
Taizō: ─ Ah tá, entendi.
É impressão minha ou o Ashura ficou levemente vermelho? Ah, que seja, meu foco é encontrar água.
Ashura: ─ Para o nosso trabalho ser mais rápido e eficiente, você tem que aprender sobre o Ninshū.
S/n: ─ Ninshū? O que é isso?
Ashura: ─ O Ninshū é uma religião que foi feita para conectar as pessoas através da energia espiritual. Isso faz com que as pessoas consigam entender uns aos outros, mas esse trabalho é do chakra. Você precisa dele, então, toque na minha mão. ─ Quando fiz isso, uma aura verde se formou em volta das nossas mãos.
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Imagine Naruto Clássico e Shippuden
FanficImagines do mundo de Naruto. Figurantes também estão incluídos. Obs: Esta fic também está no Spirit como one-shots separadas. Capa: LunaBlue264