Kankurō

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S/n: ─ Em pensar que ainda temos muita estrada para andar até chegarmos em Sunagakure (Vila da Areia) me dá um desânimo.

Kankurō: ─ Vamos s/n, tente se distrair. Quando você menos perceber, já vamos ter chegado.

S/n: ─ Vou tentar fazer isso. Kankurō, por que está tão calado? Kankurō? ─ Olho para os lados e não vejo ninguém. Virei para trás e vi algo caído no chão, só podia ser ele. Voltei correndo para ajudá-lo. ─ O que aconteceu? ─ Falei preocupada.

Kankurō: ─ De repente, a minha perna ficou dormente e perdi o equilíbrio.

S/n: ─ Vou dar uma olhada ─ Agachei para analisar a perna dele ─ Sua calça está rasgada e sua perna está ferida.

Kankurō: ─ Isso explica o ardor que eu estava sentindo.

S/n: ─ Isso fez você cair, mas não faz muito sentido, uma ferida dessa não faria sua perna ficar dormente. ─ Olhei com mais cuidado, um líquido roxo saia do machucado.

Kankurō: ─ Ahhh! Está ardendo muito! ─ Ele balançava a pena para o lado e para o outro tentando aliviar a dor.

S/n: ─ Kankurō, eu não queria te preocupar, mas acho que você passou por uma planta venenosa. Vamos arrumar um lugar para te tratar.

Kankurō: ─ Acho que vi uma caverna há alguns metros atrás.

S/n: ─ Vamos até lá.



[...]



Ele estava muito pesado para carregar e até desmaiou no meio do caminho. Chegando no local, o deitei com muito cuidado no chão e fui ver como a ferida estava.

─ Droga! O único antídoto que conheço é para curar pessoas que possuem uma quantidade de chakra além do normal, não importa o tipo de veneno que ela possua no corpo.

─ O que vou fazer? ─ Falei entrando em pânico. Se ele morrer por minha culpa eu nunca vou me perdoar. Alguns segundos depois, Kankurō começou a suar frio.

─ Vai ter que ser esse mesmo. ─ Me acalmei e coloquei as mãos sobre ele. Já estava tirando um pouco do veneno, mas o chakra dele estava acabando. Esse antídoto só vai fazer efeito se a pessoa tiver uma grande quantidade de chakra, e o dele já estava no fim.

─ Ah, não está no fim não! Vou transferir o meu para ele. ─ Tive que repartir o meu chakra na metade.

Com o pouco que me restava: uma parte usei no ninjutsu médico e a outra, transferi para ele. Agora tenho que ficar muito concentrada, um pequeno deslize e isso poderia ser fatal.

Um grande barulho externo fez o chão tremer, por causa disso, a ligação dos chakras foi cortada e Kankurō estava piorando. E ainda por cima, meu chakra também estava acabando. Tentei conectar o restante dos nossos chakras, mas nada funcionava.

─ Concentração, preciso de concentração. ─ Vamos, se acalme, ele não pode morrer de jeito nenhum.

Finalmente nossos chakras se ligaram, continuei transferindo e fazendo o jutsu. Depois de alguns minutos, meu chakra tinha chegado ao fim. Acho que se eu tivesse me dedicado um pouco mais no treinamento, talvez eu poderia ter chakra suficiente para ter certeza se ele estava bem ou não. Só de pensar na hipótese de que ele poderia estar morto, eu já entrava em total desespero.

─ Não, não, não, não pode ser. ─ Repeti diversas vezes.

─ Por que você não se mexe? Está me deixando mais preocupada ainda. ─ Desenfreadamente, as lágrimas escorriam pelo meu rosto.

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