Kankurō

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Sasori me deixou as marionetes "Pai e Mãe". Convidei a s/n para explorarmos essas marionetes, para ver o seus truques, e talvez, possamos até melhorá-las.

Quando ela chegou, fomos até uma sala e começamos a desmontá-las em uma mesa retangular. Era o único lugar disponível, o resto do cômodo estava cheio de peças e de algumas outras marionetes já prontas e outras com defeitos.

Cada um estava responsável por uma, eu estava com a "Pai" e s/n com a "Mãe". S/n estava muito distraída e nem se dava conta do tempo à sua volta. Parei de observá-la e comecei a trabalhar.

Quando desparafusei uma das articulações, percebi que uma fumaça vermelha se formava em volta da minha mão, rapidamente, ela se transformou em uma mão de marionete.

Kankurō: ─ S/n, não se assuste.

S/n: ─ Não me assustar com o quê? ─ Quando ela virou para o lado, tomou um susto e soltou um grito. ─ Como isso aconteceu?!

Kankurō: ─ Não sei, só vi a fumaça se formando... mas acho que tudo começou quando mexi em uma das articulações.

S/n: ─ Que parafuso estranho é esse aí em baixo? ─ Disse apontando.

Kankurō: ─ Acabei de desenroscá-lo antes disso tudo acontecer.

S/n: ─ Acho que ele é a causa deste problema.

Kankurō: ─ Pode ser, nunca vi algo assim.

S/n: ─ Vou pesquisar sobre isso e vou achar um caminho para você voltar ao normal ─ Depois que disse isso, ela saiu correndo daquele cômodo.

Kankurō: ─ Espera, vou com você ─ A segui ─ Onde está indo?

S/n: ─ Na biblioteca.

Kankurō: ─ Não podemos fazer barulho. Como a biblioteca é do lado da sala do Kazekage, não quero preocupá-lo ou preocupar a Temari.

S/n: ─ Ok, mas se não conseguirmos encontrar nada, vamos ter que pedir a ajuda deles.

Kankurō: ─ Tudo bem.

Passamos de fininho pelo corredor até chegarmos na biblioteca, por sorte ela estava vazia. Então, entramos e começamos a vasculhar.

Kankurō: ─ S/n, achei esse livro aqui que fala tudo sobre marionetes.

S/n: ─ Aqui não encontrei nada, vamos ver esse aí. ─ Folheamos o livro e encontramos algo muito interessante.

Kankurō: ─ "Existem 5 parafusos Nobres, eles aceleram o processo de materialização e endurecimento da carne. Só dá para usá-los uma vez em cada membro principal do corpo, o efeito se espalhará para as outras partes."

S/n: ─ Então foi assim que o Sasori fez com ele mesmo?

Kankurō: ─ Certamente. Vou continuar lendo... "Só há uma maneira de reverter o processo. O indivíduo tem que achar o parafuso Rei e colocar no lugar do Nobre em exatamente 1,5 segundo. Se passar desse tempo, terá que achar outro parafuso Rei, lembrando que só existe 5 deles. Os melhores usuários de marionetes estão com um Rei".

P.O.V ON: S/N

S/n: ─ Onde vamos achar esse parafuso?

Kankurō: ─ Um só pode estar com Sasori, nunca vi outros usuários tão bons quanto ele.

S/n: ─ Será que ele deixou escondido?

Kankurō: ─ Pode ser... se ele sabia que isso poderia acontecer, então ele deve ter deixado um Rei.

S/n: ─ Espera... agora me lembrei que vi um parafuso bem diferente na "Mãe". ─ Rapidamente consegui achar. ─ Aqui está!

Kankurō: ─ S/n, vou precisar que você troque os parafusos.

S/n: ─ Mas...

Kankurō: ─ Sem "mas".

S/n: ─ E se eu não conseguir a tempo?

Kankurō: ─ Você vai conseguir, tá? Não se preocupe.

S/n: ─ Ok, só deixa eu parar com a minha tremedeira. ─ Só de pensar naquela ideia dos 1,5 segundo, aquilo já tinha me deixado nervosa. Me acalmei e respirei fundo.

P.O.V ON: KANKUROU

Lá mesmo, na biblioteca, s/n fez com que seu chakra ficasse na ponta de seus dedos formando uma espécie de chave de fenda. Enquanto isso, coloquei a mão sobre a mesa e fiquei parado tentando não desconcentrá-la.

S/n: ─ Bem, vamos começar.

Com uma das mãos ela puxou o parafuso Nobre e no mesmo instante colocou o Rei. Foi tão rápido que nem vi direito, uma fumaça roxa começou a se formar em volta da minha mão e depois que ela desapareceu, tudo tinha voltado ao normal.

Kankuro: ─ Viu, s/n? Eu disse que você conseguiria.

S/n: ─ Que susto você me deu, hein? ─ Disse limpando o suor da testa. ─ Por que você ficou tão tranquilo quando isso aconteceu?

Kankurō: ─ Fiquei assim porque eu sabia que podia contar com você. Nós devemos sempre confiar nos amigos.

S/n: ─ Awwwn que fofo. ─ S/n me deu um beijo na bochecha e fiquei muito envergonhado, agora devo estar vermelho.

Kankurō: ─ Vamos sair daqui e terminar logo de mexer nessas marionetes antes que alguém chegue. ─ Arrumamos tudo o que bagunçamos e saímos.

Já estávamos de volta naquele mesma sala de antes e voltamos ao trabalho.

S/n: ─ Kankurō-san, que fumaça vermelha é essa que está se formando em volta da minha mão?

Kankurō: ─ Ah não... de novo não!

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