|↬ Ao mudar-se de cidade, Yang Jeongin conhece Hwang Hyunjin, e logo ambos desenvolvem sentimentos um pelo outro. Para que possam ficar juntos, no entanto, precisarão vencer barreiras como o preconceito, além de suas próprias inseguranças.
- Hiatus...
Olá! Esse é o primeiro capítulo narrado na visão do Hyunjin.
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Hyunjin
Não sei se com todas as pessoas as coisas são assim, mas, comigo, especificamente falando, existe uma cobrança enorme sendo realizada por meus familiares. Sobretudo pelo meu pai.
Talvez o fato de sermos abastados, por assim dizer, realmente faça com que ele se esqueça que dinheiro não é tudo. Não para mim, pelo menos. Além disso, sei que nada do império dos Hwang me pertence de fato, visto que não fui eu quem trabalhou para construí-lo.
Contudo, meu progenitor não parece se importar com isso. Na realidade, ele traçou cada maldito passo que terei que dar para, no futuro, herdar suas preciosas empresas. Essa com certeza não é a minha vontade, mas, para ser franco, sou covarde demais para enfrentá-lo e dizer que irei seguir minhas próprias ambições.
Devido a isso, realizo todas as suas vontades. Como exemplo posso citar o basquete. Esse é um esporte que eu costumava amar quando criança, porém, quando meu querido pai percebeu isso e resolveu que ele deveria ser meu principal passatempo, passei a odiá-lo.
Infelizmente essa não foi a única coisa que tornou-se desgastante com o tempo, pois até em minhas amizades ele resolveu se meter.
Todos os meus amigos são escolhidos a dedo por aquele homem. Bom, quase todos. Em um bairro da alta sociedade, composto por velhos endinheirados e senhoras fúteis, em sua maioria, afinal não posso generalizar, encontrei um garoto quase tão ferrado quanto eu. Lee Minho é meu melhor, e único, amigo.
Ele é meu vizinho desde que temos nove anos. Nos tornamos amigos no basquete, também. Acho que esse é um dos únicos motivos para meu pai não implicar tanto com ele.
Seus pais são sérios, na maior parte do tempo. Todavia, ao contrário dos meus, apoiam seus sonhos. Ou quase todos, uma vez que eles ainda não sabem sobre sua sexualidade.
Minho, assim como eu, é gay. Somos os únicos que sabem disso, é claro. Se nossos familiares descobrem esse pequeno detalhe, tenho certeza que seríamos deserdados e expulsos de casa.
Às vezes me questiono se isso não seria o estopim que preciso para me libertar. No entanto, continuo vivendo uma vida falsa que não me traz felicidade. Talvez eu esteja sendo ingrato, mas não consigo evitar.
