The Greatest (O Maior)

1: The Day.

Aquele dia prometia ser só mais um simples dia. Daqueles que você acorda pensando na hora que vai voltar e deitar novamente para dormir e descansar para o dia seguinte.

Poderia até dizer que o dia amanheceu lindo, o céu azul de poucas nuvens e a temperatura estava agradável para se fazer uma caminhada matinal. Mas eu acordei atrasado e quase nem olhei pela janela para ver como o dia estava. Apenas corri para o banho e, como toda manhã, cantarolei uma música aleatória que vinha a mente. Desta vez era "Fuck it i love you" de Lana Del Rey. Havia passado a noite anterior inteira ouvindo seu álbum. Um típico final de domingo.

Tomei um café tão rápido que nem percebi que faltava açúcar e o pãozinho de leite estava sem manteiga. Corri para me vestir e terminar de arrumar tudo, pegar minha mochila e correr para fora a tempo de pegar meu ônibus. Perder ele seria o fim.

Sinto que para muitos a segunda-feira é dia muito apressado. Alguns acordam atrasados e tomam café sem açúcar. Chegam no ponto do ônibus faltando segundos para o ônibus chegar e você odiar o fato de que ele está lotado e tem pessoas desconhecidas ocupando lugares de outras pessoas que sempre pegam o mesmo ônibus.

Mas todo dia é a mesma coisa. Você acorda, come alguma coisa, pega seu ônibus lotado, com as mesmas pessoas que descem nos mesmo lugares e seu ônibus tem o mesmo destino de ida e volta. E não é só você que vive assim. Todo mundo tem um dia igual aos outros, cinco ou seis vezes na semana e um dia no qual descansa e geralmente você esperar o máximo deste dia. Mas o inesperado pode acontecer em um dia comum.

As quase duas horas de viagem até o meu curso, me proporciona muitos pensamentos. Alguns bons e muitos ruins. Medo, desejo, paixão, ansiedade e calmaria. Nada que ouvir seu álbum favorito de metal sinfônico, não resolva.

Você ouve duas coisas de extremo. Uma hora está lenta, calma e sofrendo por alguém. Outra hora está balançando os cabelos como os roqueiros fazem.

Exatamente.

Sou eclético. Talvez meio louco. Mas sou livre. Como disse Lana Del Rey.

E sim, este é mais um conto em que uso Lana Del Rey como inspiração.