Capítulo 11

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O almoço nos foi servido e durante o almoço Victor recebe uma ligação. Pede licença e sai da sala de jantar.

Victor volta depois de dois ou três minutos e me olha. Franzi a testa, ele estava estranho.

-O que houve, Victor?- Pergunta Henry.

-Katherine... Agatha está no hospital. –Eu não tinha chão naquela hora.

-O que?! –Eu estava em choque. Como e por quê?

-Por favor, não me diga que foi Emily. –Disse Jamie. Henry passou as mãos pelos meus braços afim de me acalmar.

-Não sabemos. Se foi, ela não contou aos médicos.

-Preciso vê-la.- Me levantei mas Victor me impediu de dar um passo sequer.

-Não sabemos o quão perigoso pode ser você ir lá. Emily pode estar contando com isso.

-Ótimo, assim eu mato aquela vagabunda de uma vez. Eu não vou ficar sentada aqui enquanto minha melhor amiga está no hospital pelo o que Emily fez. –Victor se manteve firme. Henry suspirou. –Por favor... Agatha é minha melhor amiga.

-Só se você for com seguranças, mais de dois. –Disse Jamie. Abri a boca para reclamar. –Ou é isso ou você não vai, Katherine. –Bufei e assenti. –Ótimo.

-Vou enviar mais seguranças para o hospital e saber o que aconteceu para os outros não entrarem em contato. -Disse Henry pegando o celular.

-Vamos. –Segui o Victor até um carro na garagem. Já tinha seguranças dentro do carro. Entrei e coloquei o cinto assim como o Victor. –Já podemos ir. –Disse ao segurança que estava no volante. Me olhou e passou a mão pelas minhas mãos. –Vai ficar tudo bem. Pelo que os médicos diagnosticaram, não foi nada grave.

-O que aconteceu com ela? –Ele suspirou.

-Foi atropelada por um carro sem placa e com vidros fumê.

-E você ainda fala que ela vai ficar bem?!

-Ela só sofreu alguns arranhões, Katherine. Nada grave, eu disse. –Respirei um pouco aliviada e suspirei.

Logo chegamos no hospital e já se via alguns seguranças disfarçados e outros não. Entramos no hospital e Victor foi na recepção saber de Agatha. Assim que voltou ele segurou a minha mão e fomos para o elevador junto de mais dois seguranças.

-Ela está no nono andar no quarto 365.

-As pessoas ficam nos olhando assustadas.

-Que fiquem, o importante é a nossa segurança. –Assenti e fiquei quietinha. Ele me puxou pela cintura, me deu um beijo no ombro e depois na têmpora. –Vai ficar tudo bem. Confie na gente.

-Eu confio. Mas ela já conseguiu fazer tantas coisas, mesmo com toda essa segurança. Eu tenho medo do que ela possa fazer com vocês.

-Ela não vai fazer nada conosco, quer dizer, com Henry e Jamie.

-Ela não quer machucá-los, ela deve ser fanática por eles. Ela quer me machucar... E ela pode fazer algo bem ruim com vocês. –Ele segurou meu rosto com ambas as mãos e me fez olhá-lo.

-Não vamos deixar nada nos acontecer, muito menos com você e Agatha. Vamos resolver isso, gatinha. –Observei aqueles lindos olhos e assenti.

Chegamos no andar e logo vi dois seguranças de frente para os elevadores e mais dois em cada lado da porta da escadaria, assim como na frente da porta do quarto dela. Entramos e meus olhos lacrimejaram ao vê-la daquela forma. Estava com arranhões por todo o corpo e o olho direito estava roxo. Ela me olhou.

Meus Chefes - Livro 2 - Meus ProfessoresOnde histórias criam vida. Descubra agora