Capítulo 32- Garagem.

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       Está tarde Alex, Bruna e Piter vão vir aqui em casa. Matheus e eu combinamos de marcar algo aqui, para tentar juntar Bruna e Alex, é ele também quer ver o amigo feliz.

       Não sei bem ao certo o que fazer, mas quando eles já estiverem aqui eu improviso.

       Meus pais sabem que vamos fazer algo aqui e como viram que nós estamos nos dando bem, decidiram permitir.

       Piter foi o primeiro a vir.

-Oi, princesa! -cumprimenta e logo em seguida beija-me.

-Olá, Piter! -digo e dessa vez eu que lhe beijo.

-Urhg!  -reclama Matheus- Vocês podem comer-se longe da minha vista?

-Idiota! -dizemos Piter e eu em uníssono, enquanto nos afastamos.

       Ele dá de ombros e prossegue:

-Agora nós temos de pensar no que fazer!  -diz.

-Eu pensei em manda-los buscar algo na garagem e depois trancar a porta e dar a desculpa de que está emperrada -digo e sento-me no sofá. Piter faz o mesmo.

-Mas você não acha que Alex tem força suficiente para arrombar uma porta? -questiona Piter.

-Pode até ter, mas a porta é a preferida do meu pai... Ele não ousaria faze-lo -sorri vitoriosa.

-Então é esse o plano! -diz Matheus empolgado.

-Mas o que eles vão buscar? -questiona Piter.

-Eu posso pedir para que Bruna vá até a garagem buscar uns jogos que deixei numa gaveta. Como ela não sabe onde fica, peço a Alex que a acompanhe -digo.

-Hmm... É um bom plano -concorda Piter.

-A pior coisa que pode acontecer é eles se matarem com as ferramentas do papai -brinca Matheus. Rimos com seu comentário.

-Não vai acontecer... Bruna não é tão louca assim!  -digo.

-Vai saber -sorri Piter.

       Esquecemos a presença de Matheus na sala e começamos a nos beijar ali mesmo, não criamos nenhum clima, apenas beijamos. A saudade foi demais...

-Ok, acho que vocês não entenderam o que eu quis dizer com "longe da minha vista" -resmunga Matheus.

       Mando-lhe o dedo do meio sem desgrudar dos lábios de Piter e o imagino revirar os olhos.

       Piter e eu continuamos. Podem nos chamar tarados, safados, do que quiserem... Mas as vezes é só amor.

       Quando já não tenho mais ar para respirar saio de cima de si e sento-me. Ele faz o mesmo.

-Aqui ficou tão quente de repente! -digo enquanto abano-me.

-Concordo.

       Ouço a campainha tocar e vou abrir.

-Olá Amanda! -diz Bruna e me abraça.

-Oi -digo- Entra!

       Logo em seguida vejo Alex e nem fecho a porta. Aproxima-se e me abraça.

-Boa tarde! -cumprimentei.

-Boa tarde! -digo- Entra!

       Entramos e sentamos no sofá. Piter, Matheus e eu no maior e Alex e Bruna no menor, propositalmente é claro. Piter e eu entreolhamo-nos e sorrimos.

-Hã... O que nós vamos fazer? -diz Bruna desconfortável.

-Ah... já estava esquecendo! -começa Matheus- Que tal uns jogos?

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