Capítulo 13.

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Boa leitura🐍

______

{Narrado por Shawn}
 

Era quase meia-noite. 

Eu não pretendia trabalhar até tão tarde. Mesmo que Camila tivesse me dito que não era um problema e, que eu ficasse até a hora que eu precisava, não queria tirar vantagem. Mas os clientes da costa oeste precisavam de um pouco de conversa fiada e todos os meus funcionários ficaram para controle de danos também. Meu apartamento estava quieto. Foi muito agradável entrar e não ouvir o nome de Anna sendo gritado para mim. 

Joguei minhas chaves na mesa e fui procurar por Camila. A TV da sala estava ligada, mas o som estava no mudo e havia legendas piscando na parte inferior da tela. Camila estava apagada, deitada no sofá a alguns metros de distância. Peguei o controle remoto e fui desligar a TV, mas o programa chamou minha atenção. 

Um cabeludo estava desabotoando a camisa quando uma mulher com uma merda de decote, entrou. 

O que é isso agora?

 Palavras apareceram na parte inferior da tela quando a mulher marchou para o cara, dizendo algo: “Merhaba tatlım.”

 Que diabos? Ela estava assistindo uma novela estrangeira, ou algo assim? Isso é o que essa merda parecia. 

Uma vez eu tive um cliente da Turquia, e eu poderia jurar que merhaba era ‘olá’ em turco. A mulher que ia em direção ao cara, dois segundos atrás, já estava com seus peitos contra ele. Eu ri comigo mesmo e apertei o botão Desligar. 

Camila era definitivamente diferente. 

Eu não tinha ideia do que esperar dela de um minuto para o outro. Virando, eu a observei inspirar e expirar algumas vezes enquanto ela dormia. Ela realmente era linda. Relaxada enquanto dormia, suas feições eram suaves e femininas.

Antes, o cabelo estava preso para trás, mas agora um pedaço de sua juba grossa se soltou e descansava em sua bochecha. Eu tinha o desejo mais louco de tirá-lo de seu rosto.

 A blusa dela estava desgrenhada e puxada para o lado, expondo uma clavícula delicada e uma pele lisa. Engoli. Droga. Enquanto parte de mim queria arrumar o cabelo dela, uma parte igualmente forte de mim queria afundar os dentes na pele não marcada — deixar marcas de mordida onde as pessoas possam vê-las. Era uma merda, e eu salivava pensando, dois anos. 

Dois anos que o seu corpo bonito não era tocado. Esfreguei minhas mãos no meu rosto e fui até o sofá para acordála. 

“Camila,” eu sussurrei.

 Ela não se mexeu. 

Então eu toquei no ombro dela. 

“Camila?” 

Os olhos dela se abriram e ela esticou os braços acima da cabeça. Sua camisa subiu com o movimento e expôs seu diafragma. Eu não pude evitar. Eu não estive com uma mulher há um tempo, e estar perto de Camila me fez perder minha maldita compostura.

 Seu estômago era tão suave e liso, e o umbigo, mostrava um diamante brilhante. Deus, eu queria pegar isso entre meus dentes e dar um bom puxão. Balançando a cabeça, forcei meus olhos a olhar para qualquer lugar, menos para a maldita babá. Eu limpei minha garganta. 

“Desculpe, estou muito atrasado.”

 “Está tudo bem.” Ela me deu um sorriso pateta e se sentou empurrando aquela mecha de cabelo fora de seu rosto quando se levantou. “Adoro ser paga para dormir.” 

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