Capítulo 3

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Notas da Autora: Olá, amores. Antes do capítulo, estou escrevendo essa nota para explicar mais algumas coisinhas sobre a fic. Na Ponta do Feitiço se passa numa época idêntica a de Castlevania (É tipo um anime, só que originado pela Netflix. Super indico pra quem ainda não assistiu.), com costumes e feitiços. Outro ponto também, como já devem ter percebido pelo capítulo 2, os jovens alfas sofrem uma certa pressão para encontrar seu companheiro e criar sua própria família (Isso é um costume daquela época), algo relacionado a honra masculina. Será raro encontrar um omega ativista, porque a sociedade julgava muito e a maioria deles nem sequer se importava em se opôr a certas coisas. Por isso, até os omegas masculinos utilizavam vestidos invés de roupas masculinas. E agora, o último aviso, esse foi o último timeskip. Desculpem pela atualização tardia. Levi têm 23, Eren 22. Para não ficarem perdidos, sempre leiam as notas do autor. Obrigado e boa leitura❤ Feliz ano novo❤

Cinco anos depois

  - Eren -

Atualmente, vários jovens haviam constituído suas próprias famílias junto de seus companheiros, e isso alegrava o Eren, já que assim poderia estragar e ensinar coisas erradas para os filhos de seus amigos. Em específico, para a Milye, a filha do Jean e do Armin. Claro, ele maneirava um pouco em seus ensinamentos por respeito ao Armin, mas se dependesse só do Jean... Ah, ele iria sofrer muito.

Seu vilarejo continuava quase o mesmo, não havia mudado muita coisa. Ainda existiam aqueles vizinhos chatos que sempre metiam a porrada em suas costas por ainda não ter casado, mas Eren não dava a mínima para eles, já havia até se acostumado pra falar a verdade. Fora isso, haviam novos rostos espalhados em todo o canto. Com o passar dos anos, muitos vinheram ou se mudaram para outro vilarejo, e isso deu uma enorme dor de cabeca para ele. Afinal, quando seus amigos Reiner e Bertholdt resolveram se mudar, eles o infernizaram por dias numa tentativa fútil de fazê-lo sair do vilarejo. Felizmente, Eren era bem mais teimoso do que pensavam.

Fora os mesmos problemas diários que tinha que suportar, a única coisa realmente "interessante" para o Eren, era sobre o bruxo que vivia na floresta. A história de como ele amaldiçoou um vilarejo inteiro para serem betas e terem crianças betas, o irritou. E como se não fosse suficiente tal ato, o feitiço se espalhou e outras crianças de outros vilarejos que nasceriam são todas betas. E tinha como piorar! Grande parte das colheitas de ervas medicinais sofreram quedas absurdas, pois grande parte dos médicos se recusavam a ir na floresta em prol de se manterem à salvos, e a minoria que arriscava, quase nunca voltavam. Assim causando um alto índice de mortes por ano. Seja quem fosse aquele maldito, a única coisa que Eren tinha em mente era dar uma boas bofetadas nele até que aprendesse.

Franzindo o cenho, Eren lutou contra seus próprios instintos para conter sua raiva. Sangue inocente havia se perdido por meio de algo sem pé nem cabeça, se um dia ele pudesse... Com certeza ele o faria pagar.

"Sonhando acordado novamente, Eren? Estou impressionada."

Dando um passo para trás pelo susto, forçou um sorriso logo quando viu quem era. "Mikasa." falou com uma falsa gentileza.

Mikasa Asmabito era filha de dois grande caçadores. Pelo o que ouvia falar, eles dois eram os melhores na caça e sempre traziam uma boa quantidade de carne para todo o vilarejo quando era época de festa. Infelizmente, em uma dessas caçadas, eles morreram em um ataque de urso, assim, deixando-a com a tia. Ela herdou os genes da mãe e se tornou uma bela mulher, mas apesar de tanta beleza, havia algo que o incomodava nela. Algo? Sério? Havia várias coisas. Poderia até listar se quisesse. A primeira e mais óbvia, sua falta de empatia e respeito pela mulher que a criou. A pouca coisa que lembrava de sua verdadeira mãe era a beleza inestimável que tinha, em troca disso, era insuportável. Tal mãe, tal filha. Eren sentia pena da vizinha, Noa. Ela fez de tudo para dar uma boa criação a Mikasa e ser a mãe que ela perdeu. Infelizmente, Mikasa é tudo o que ela nunca quis.

Na Ponta do FeitiçoOnde histórias criam vida. Descubra agora