Nanbaka: a nova prisioneira

Desconhecidos se tornam amigos ?

MIA ON

Já haviam se passado duas semanas desde a minha chegada em Nanba e eu consegui destruir cinco celas subterrâneas.

      O meu poder não poderia ser contido apenas com algemas, por isso, marcaram um horário para que eu fosse para a enfermaria fazer alguns exames e ver a causa do problema. No entanto, antes dos exames, eu consegui destruir mais uma cela, assim me libertando. Pensei comigo mesma: " Kamisama! O Hajime vai me matar! "

Vendo que faltavam dez minutos para o horário marcado, comecei a perambular sozinha pelos corredores. Andei durante alguns minutos e fiz uma nova descoberta: ESSA PRISÃO É UM LABIRINTO?!!!!! E agora como prosseguir?

" Acho que essa não foi uma das minhas melhores ideias... - pensei desesperada " (Autor: Você acha querida?)

Apesar de estar perdida, continuei caminhando até que comecei a ouvir vozes. Acelerei os meus passos, esperançosa de que fossem guardas, chegando ao local de onde as vozes vinham, mas o que eu vi foram quatro prisioneiros que também perambulavam na prisão. Por reflexo, voltei para o corredor onde eu estava e me escondi entre as paredes.

" Como isso é possível? O guarda do prédio treze não tinha falado que eu seria a única prisioneira aqui nesse lugar? Não! Eu não quero que isso aconteça de novo... - pensei atordoada."

Com o medo me consumindo, o chão a minha volta congelou o que chamou a atenção de um dos prisioneiros.

       - Ah... gente! Olhem ali! O chão congelou. Será que é a próxima armadilha? - disse o garoto de cabelos verde.

        - Talvez, mas só saberemos disso indo lá. - disse o outro companheiro se aproximando mais de onde eu estava.

        " Poder idiota! Por que nem pra me ajudar você serve? Droga, eles estão chegando, o que eu faço ? - mas antes que eu pudesse chegar a uma conclusão meu corpo paralisou e eu perdi a movimentação das pernas e dos braços."

      - Oye! Uno, Nico, Jyugo tem uma pessoa aqui ! - disse a pessoa de cabelos roxos.

      - Uma menina? Mas o que ela está fazendo aqui ? - disse o homem de cabelo longo, com uma trança.

Como eu não sabia o que fazer e não queria mais machucar ninguém, fingi estar desmaiando mas antes de fechar os olhos eu disse algumas palavras.

- A enfermaria...por favor... - disse com uma voz rouca. - assim fechando os olhos.

- Poderia ela ser o prisioneiro que o Okina-sensei estava esperando? Se for isso temos que correr. - disse o esverdeado. - Aquele jichan odeia demoras.

- Ok, deixem comigo. - disse o homem de cabelo roxo que me carregou no estilo princesa.

- Parece que teremos que fugir numa outra hora... - disse o menino de cabelo preto.

" Porque será que eu senti uma sensação de conforto quando esse desconhecido me pegou? O toque dele foi quente e delicado... fazia muito tempo desde que alguém me tocou dessa maneira. - pensei tendo uma vaga lembrança de meus pais."

Quebra de tempo

Chegando em uma sala branca, o homem me colocou na maca e chamou o médico. Eu ainda permanecia com os olhos fechados e impossibilitada de mexer as pernas.

" Que droga! Eu ainda não posso me mover...pelo menos agora eu estou na enfermaria. - pensei mais calma."

Depois de alguns minutos, decidi abrir os olhos mas eu tinha esquecido de verificar se não tinha mais ninguém por perto.

- Ah! Jyugo-kun, Uno-kun, Rock, ela acordou! - disse o esverdeado.

- Você parece melhor, fico feliz. - disse o homem que me carregou.

- Você é nova por acaso? Nunca tinha te visto por aqui? - disse o de trança.

Apenas balancei a cabeça negando a pergunta. Quando eles começaram a gritar enquanto me faziam várias perguntas, o supervisor apareceu e bateu nos quatro.

- SEUS IDIOTAS!!! Parem de me dar mais trabalho! - gritou Hajime.

- CALEM A BOCA TODOS VOCÊS!!! - gritou um homem de jaleco, que saiu por trás da cortina.

- Sinto muito Okina-san. - disse o supervisor. Antes dele sair, arrastando os prisioneiros, ele voltou a sua atenção em mim. - Assim que o exame acabar, permaneça aqui. Farei com que um dos guardas te acompanhe para a sua cela. - disse saindo.

- Até a próxima! - gritou o menino chamado Nico.

- Espero que melhore logo para podermos conversar na próxima vez. - disse o de tranças chamado Uno.

- E comermos juntos também. - disse o homem chamado Rock.

Apenas ri da situação e lhes devolvi a despedida.

- Tchau. - disse sorrindo e acenando, o que fez com que os quatro ficassem abobados. ( Assim: (о'∀'о) he he )

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Os exames tinham terminado e o Okina-san me deu um medicamento que me ajudaria a ter mais controle dos meus poderes, no entanto meu corpo continuava não tendo uma cura.

Assim, como me havia sido falado, fiquei sentada esperando por um guarda. Uns quinze minutos depois, um guarda japonês se apresentou como Yamato e me levou consigo, porém nos perdemos no meio do caminho.

     Caminhamos durante horas, chegamos na sala do supervisor que não parecia estar nem um pouco feliz.

       - Oye! Yamato, o que você está fazendo aqui? - perguntou Hajime cerrando os punhos.

       - HA HA HA, parece que eu me perdi novamente. - disse Yamato sorrindo.

       - Seu idiota! Como você pode se perder sendo que trabalha aqui a anos. - grita Hajime perdendo a calma. - Esqueça, eu levarei o número 01 para a cela. - disse se levantando da mesa. - Vamos número 01.

        - Sim. - respondo o seguindo.

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        Chegando no subsolo, Hajime coloca novamente todas as correntes em meu corpo. Depois trancou a cela e foi embora. Eu me deito e me lembro das pessoas que conheci hoje.

" Parece que só tem loucos nesse lugar. Mas eu não odiei esse ambiente. Será...será que eu poderia recomeçar a minha vida a partir daqui? Esquecer meu passado e construir um novo futuro? Não tenho certeza de nada, mas gostaria de tentar. - penso caindo no sono. "

MIA OFF