Capítulo 37

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Agradecimentos

Junho

Dora

Acordo num sobressalto quando escuto o chorinho agudo e desesperado de Luna, olho para o lado e a vejo com as perninhas para cima e chorando, jogo minha coberta para o lado e levanto da cama, logo fito minha menininha chorona e a pego em meus braços,   logo ela para de chorar, me fazendo selar meus lábios em sua testa pequena.
Sento-me na poltrona de amamentação e começo a amamentar Luna, acariciando suas bochecinhas gordinhas.
Luna nasceu há 2 semanas, e desde então me sinto a mulher mais sortuda da face da terra, quando olho para ela, quando escuto seu chorinho, quando a troco, dou banho, quando seguro ela em meus braços, cada momento com minha filha trás Lucas para minha mente.
Cada traço de Luna lembra dele, os olhos castanhos, a boca perfeitamente desenhada, a cor da pele, cada traço, cada detalhe de Luna lembra dele e isso é a coisa mais reconfortante que sinto em meu coração.

É como se Lucas estivesse vivo em cada detalhe da nossa filha.

Hoje faz cinco meses desde a morte de Lucas, e hoje, é a inauguração da ONG Primavera do Nando, enfim terminaram as reformas e a ONG está tão perfeita, que posso imaginar a felicidade de Lucas em ver seu sonho realizando.
Coloquei Luna no carrinho, cobri seu corpinho e sorri quando fito Fernanda, ela retribui o sorriso e me abraça me cumprimentando.

- Como você está, querida?

- Estou muito bem!

Ela sorri e então volta seu olhar para Luna dormindo no carrinho, ela sorri, coloca um tufo do seu cabelo atrás de sua orelha e agacha acariciando os dedinhos de Luna.

- Ela é tão linda! É a cara do Lucas, meu Deus - ela diz rindo.

- Ela é tão linda! É a cara do Lucas, meu Deus - ela diz rindo

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- É a minha alegria. Quando ela dorme, eu me sinto sozinha e não vejo a hora dela acordar.

Fernanda da uma gargalhada baixa e levanta, ela balança a cabeça assentindo.

- Quando Nando era pequeno, eu sentia a mesma coisa, eu ficava contando os minutos para ele acordar. E quando ele acordava, eu rezava para ele não sentir sono tão cedo.

- Acho que muitas mães devem achar a gente doidas!

Damos uma gargalhada juntas.
Logo mais convidados e pessoas que irão participar da ONG chegam, Érica, Edgar, Fernanda, os meus pais e Dan sentam na primeira fileira e no corredor do canto, está o carrinho com minha filha dormindo.
Converso com alguns conhecidos e recebo abraços e sorrisos carinhosos, pessoas demonstrando solidariedade e carinho.

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