Ebulição

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Não... Eu não imaginava, eu mesmo já me perguntei como um louco se eu imaginava, sabe quando você se questiona, você se responde e se decepciona por si só.

Pois é, tirando a parte da decepção as outras coisas eu fiz e vê-la dormindo ao meu lado me deixa em um estado de puro êxtase, não tem como deliberar uma palavra para o que eu estou sentido de verdade.

Ver e ter a minha pequena bailarina em meus braços foi a melhor coisa que poderia ter acontecido, claro que agora vem as consequências, mas na realidade pode vir o papa, o Will perto disso será fichinha.
Ela se mexe com o sono tranquilo, me permito recostar e fechar os olhos afim de ter uma boa noite, ou o que resta dela de sono.

Abro os meus olhos com a sensação de estar pegando fogo, o calor está em volta de mim perseguindo a minha carne, me fazendo suar, o peso encima de mim me dificulta a respiração.
Fecho os olhos com a sensação boa, não sabia que ser queimado vivo era tão bom a ponto de querer me fazer ter um orgasmo e....

-Mas.... O que? -Ah meu Deus, meu sonho erótico está bem, uma deusa está cavalgando no meu pau, como uma verdadeira amazona, um anjo, olha esse corpo... Isso só pode ser um sonho.

-Espero que não se incomode... Ahh Oliver. -Ela geme e sabe o meu nome, ah caralho isso não é um sonho, minha pequena bailarina está em cima de mim, como a visão do paraíso, suada, descabelada e com a cara de sono montando o meu pau. Posso vê-la engolindo todo ele, nem parece que era virgem a poucas horas, ou minutos não sei.

-Ahh Beth.... Porra que delícia. - Ela rebola sem piedade alguma em cima de mim, aproveitando do meu estado de inconsciência. -Você me paga cachorra. -Rosno tal qual uma fera que ameaça devorar sua presa.

-Oliver... Ahhh. -Geme com um riso estampado nos lábios, levo minha mão aos seus seios, sentido a textura em minhas mãos me deixando mais duro dentro dela. -Ohhh. -Solta um gemido sofrido e longo, assim que eu gosto, arrasto as minhas mãos até a sua bunda linda e empinada, abro com as duas mãos, levo seus líquidos até a sua bunda, ela arfa, mas não me impede. -Ahhh Oliver... -Geme com afã com meus dedos explorando sua bunda.
-Tá esfomeada pelo meu pau cachorra? -Ela anui, gemendo e choramingando enquanto rebola no meu pau. Com a mão livre agarro o seu cabelo e faço que olhe pra mim. -Tá esfomeada pelo meu pau? -Sibilo a pergunta em sua boca, pressionado mais o aperto em seus cabelos.

-Sim... Sim. -Sorrio perverso e uso de sua posição inclinada pra comandar o ritmo, tiro a mão de seu cabelo e passo meu braço em seu pescoço fazendo que ela empine mais. Passo a meter nela com força, do jeito que posso com a posição, sem tirar meu dedo do seu buraquinho. -Oliverrrr. -Geme desesperada tentado a todo custo se mover e retomar as rédeas.

-Não era isso que minha putinha queria, ao acordar me comendo com essa boceta gostosa? -Rosno e ela responde como pode, meto nela com fome, usando de sua posição, tomo um seio em minha boca e movimento meu dedo em sua bunda, alargando-a, que me geme desesperada assim como eu, com a diferença que o meu gemido morre no seu mamilo entumecido em minha boca.

-Oliver... Por Deus ahhhh. -Está louca pra gozar, eu posso sentir o jeito que se move mesmo sem poder fazer quase nada com a posição.

-Quer gozar assim, com o meu pau no fundo da sua boceta, ou prefere nessa bunda Beth? -Ela me responde com um gemido, os olhos fechados, suada, desgrenhada. -Aaah aqui não é, também não quero sair desse paraíso, porra... Cachorra.... Gostosa do caralho.
-Oliver.... Oliver.... -Repete o meu nome na loucura incessante do prazer, meus olhos nublam com a onda que me atinge ao mesmo tempo que ela. E eu gozo junto com ela me derramando até o fundo de sua boceta, que me acolhe tão quente e gulosa.

-Porra... -Rosno alisando as costas dela, que ainda sofre os espasmos fortes do gozo. -Não quero sair dessa boceta nunca mais.

-Não saia! -Sorri e eu a acompanho na risada, saciados, suados e felizes.
Viro ela pra cama e saio de dentro dela com cuidado, mas isso não impede que ela solte um gemido.

-Aii. -Ela fala ao passar por mim em direção ao banheiro, com as pernas abertas, sinto vontade de rir, mas por ela ter gemido de dor me preocupo e vou atrás dela dando de cara com a porta trancada.

-Beth o que está acontecendo?

-Aí... Oliver está ardendo. -Seguro o meu riso.

-Oh meu amor, me deixa entrar. -Ela choraminga, seu exagero, aliás. nosso exagero deve tê-la deixado assada.

-Não... Humm.

-Se não abrir eu arrombo. -Ela não me responde e com alguns segundos ela destranca a porta me dando passagem. Está com o rosto rosado de vergonha, seguro o meu riso pra que não fique mais envergonhada ainda. -Ah minha pequena vem, vou cuidar de você.

Sento pra revisar o meu próprio caso, se eles acham mesmo que eu vou ficar parado enquanto alguma coisa que envolve a minha vida e agora a da minha pequena Beth, eles estão totalmente enganados. Eu já consegui que Edwin trouxesse os relatórios, e há coisas bem superficiais para uma equipe qualificada e de ponta como a de San Petersburgo.

Merda, é tudo muito superficial, não tem muita coisa concreta com o que eu posso fazer no caso, a não ser realmente esperar coisa que será difícil, mas é o certo pra não colocar terceiros em risco assim como eu já estive.
Meus pensamentos me levam direto a minha pequena, em como ela deve estar, será que está cuidando do que me pertence bem? Só saiu daqui depois que eu comprei uma pomada, menina safada, meu corpo ascende ao lembrar a maneira como me acordou.
Porra se eu morresse daquele jeito não teria problema nenhum, só de ter ela assim já seria a melhor coisa do mundo.

Volto a realidade com a minha campainha tocando, corro a mão em baixa da mesa buscando a minha arma, alguém vir sem avisar ...não é conhecido.

Me aproximo da porta pra ver se escuto algo estranho, chegando a conclusão que eu realmente preciso mudar de casa, uma coisa que me põe muito exposto, talvez uma casa mais perto da de...

-Will o que faz aqui? -Pergunto a ele, mas a resposta que eu obtenho é um murro que me pega desprevenido me fazendo ir ao chão, ele mostra que realmente ainda lembra do tempo em que servia.

-Levanta, não vou brigar com quem não pode se defender.

-Qual o motivo.... -Corto a minha pergunta ao ter certeza no olhar de pai, que o motivo é que ele sabe sobre Beth e eu. Merda, isso será um longo monólogo, mas ele não irá me afastar dela, nem com esse chilique exagerado de pai. Por ela eu sou capaz e irei enfrentar qualquer coisa mesmo.

Rosa - Concluído Onde histórias criam vida. Descubra agora