Capítulo 04

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Custou-me muito deixar-te ir, por favor, não voltes jamais".

- Frida Kahlo.

Hiago Oliveira!

Acendo meu cigarro e saio pelas ruas frias dessa porcaria de cidade tenho minhas suspeitas de quem matou minha amada.

Claro que eu já peguei meu filho o mais curioso foi que ele só estava com a babá e ela não sabia onde os meus ex-sogros estavam.

É incrível como ele se parece comigo ao mesmo tempo fico triste toda vez que o vejo como irei explicar para ele o motivo de sua mãe ter morrido.

Nessa vida levamos temos que nos acostumar a valorizar cada momento com alguém que amamos, pois não sabemos o dia de amanhã.

É meio estranho ver que se passaram dois anos e meio e nada mudou nessa cidade os mesmos caloteiros que ficavam nas ruas aplicando golpes ainda continuam no mesmo lugar sem contar os mercadinhos que acostumava passear quando era criança.

Vou caminhando pela rua deserta tragando meu cigarro pensando em como me vingarei de cada um por ter me tirado minha mãe e minha amada eu não ligo para meu pai estuprador, acho que ele teve o destino generoso deveria ter sofrido mais.

Em poucos minutos chego na entrada de uma bela e luxuosa mansão que tinha alguns guardas vigiando o local por eles saberem quem eu sou rapidamente me deixaram passar entro e vou em direção ao escritório ter uma conversinha com meu amado tio Otávio.

Bato na porta algumas vezes e recebo a ordem para entrar na sala é impressionante como meu tio parece com a minha mãe uma pele branca bronzeada com cabelos lisos meio caracolados, porém ele puxou os olhos azuis de meu avô só de pensar que Calebe também puxou esses olhos me faz ficar um pouco irritado.

Otávio: O que faz aqui meu sobrinho? Pensei que queria ter um momento sozinho, não é mesmo?

Hiago: Eu já tive meu tempo de solidão por dois anos, realmente não quero ficar mais sozinho, mas preciso ter uma conversa franca com o senhor.

Vi seus olhos arregalarem aposto que ele me esconde alguma coisa peguei minha faca que sempre deixo no meu coldre e aponto para ele.

Hiago: Não sei por que me tirou daquele hospício, mas se me tirou para ver a minha amada morta, pois saiba que arrancarei sua cabeça.

Otávio: Abaixa essa faca moleque eu não matei ninguém, ainda. Sua família é tão clichê todos vocês amam uma faquinha, mas realmente não sei do que você está falando.

Hiago: Não se faça de estúpido eu sei que você matou Ana Laura, não sei por que você me levou a carta de despedida dela com aquela mancha de sangue, mas não perdoarei tal ato.

Otávio: Mancha de sangue? Meu deus não acredito que ela está viva e o pior que provavelmente voltou para cá.

Hiago: Mas, de que merda você está falando?

Confesso que estou confuso agora, pois sei que não foi esse cusão que matou minha mulher pelo que parece a situação é mais seria do que parece.

Otávio: Eu preciso resolver um assunto urgente e guarde essa porra de faca e sente esse traseiro aí que precisamos conversar sério. Eu não tenho tempo para me explicar então serei bem rápido pegue seu filho e o traga para cá não deixe que ninguém entre aqui se eu não voltar em 24 horas quero que saiba que passei toda minha fortuna para seu nome você terminará nosso plano por mim e por nós, mas preciso resolver algo apartir de agora você é o novo chefão daqui.

Ele falou aquele absurdo todo e se foi correndo do lugar como se fosse um fugitivo o mais estranho era saber que ele sabia do meu filho antes mesmo de mim, não posso arriscar a vida de Calebe então farei o que ele está me pedindo.

Marcas Do Passado! (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora