Nova Iorque era uma cidade de muito movimento, muito bonita e por vezes mal cheirosa, mas era a minha casa. Eu andava a caminho do trabalho quando parei na estação dos bus e sentei-me nuns dos bancos, tirei o romance que havia começado a ler a poucos dias atrás. Enquanto lia ouvi uma voz masculina a dirigir-se a mim.
- sabes que existe um desses na Ebooks.
Ebooks é uma livraria on-line bastante famosa em alguns estados aqui nos EUA.
- pois, mas eu prefiro eles físicos. Tem algo de especial que os livros físicos tem que os on-line não. Eu gosto muito deles.
-Bem, tu és a minoria, pensas como o dono da livraria do meu prédio, não me lembro bem do nome, mas tudo bem. Aquele lugar é bem desértico, é bastante triste saber que os funcionários recebem por apenas estar lá."Ao menos se ele soubesse que a livraria é minha." Pensei comigo mesma. Revirei os olhos e fui salva pelo bus, ou senão teria que continuar a ouvir os disparates desde miúdo.
Cheguei ao trabalho 10 minutos depois de ter apanhado o bus e entrei na loja, e só vi uma das minhas funcionárias.
- Bom dia chefe.
-Bom dia, Charlie, onde esta...
-BOOOOO. - o Don gritou
Coloquei a minha mão direita no coração e a minha expressão facial demostrou um susto.
- haha, assustei te chefe.
- sabes o que é mais assustador? Não ter o seguro de trabalho.A Charlie riu-se, enquanto o Don desculpava-se.
-Então Charles, de que lado é que estás ? - perguntou
- do lado da pessoa que me paga o salário.
- Excelente resposta Charlie.
- Excelente demais para receber um aumento?
-Vamos ver. - Sorri- Então como estão as vendas hoje?Don e Charlie baixaram as cabeças.
- Está um dia calmo pois é?! - perguntei com uma voz de desânimo.
- Pois, mas talvez seja porque é uma sexta-feira.
Suspirei.
-Talvez.
Andei em direção ao meu escritório, quando ouvi a Charlie a gritar que estava a brincar com o assunto do aumento. Mas a censuro, eles esforçam-se tanto, embora nós três saibamos que sem eles eu teria mais dinheiro porque não teria que os pagar salário nenhum e sem mim eles provavelmente teriam um emprego melhor, mas nós somos amigos, família e não se deixa a família para trás.Entrei na minha sala enquanto organiza algumas coisa ouvi o telemóvel a tocar, coloquei-o no ouvido após atender.
- Sim bom dia, daqui fala a Paris Pierce.
- Paris, querida, aqui é a Abigail Walter.
-Senhora Walter, em que posso ajudar?
- minha querida, vim lembrar que estás atrasada nos pagamentos, e que estás mais que em cima da hora.
-pois. Eu sei miss Walter, é que...
- não quero justificações. Tens uma semana para pagar a renda e hoje mesmo vou cortar a internet.
- Mas, Senhora Walter por favor...
- Sem mas. Adeus Menina Pierce.E a chamada cortou.
-Aaaaahhhhhh. -gritei de frustração. Posei o telemóvel na mesa e coloquei as duas mãos na cabeça.
Ouvi a Charlie a impedir algo, era como se ela estivesse a discutir com alguém.
- Meu senhor, essa sala é apenas para os funcionários da livraria...
A porta do meu escritório abriu quando olhei para cima era o Blake McKidd. O rapaz que aparentemente não gosta de ouvir não como resposta.
- desculpa, Pierce ele forçou a entrada.
- Tudo bem Charles.
Ela retirou-se da sala, enquanto o McKidd aproximou-se da minha mesa e sentou-se na cadeira.
- My love, senti tanta falta tua.
- Quantas vezes terás que ser rejeitado por mim para deixares me em paz?
- Quando o sentimento é real, não se pode desistir.
- deixa disso Blake.
- aceita minha proposta.
-Qual? A de te casar para que compres a minha livraria e depois transformas numa cafeteria ? De jeito nenhum.
- vá lá, nos dois sabemos que este negócio mais cedo ou mais tarde vai morrer.As suas palavras honestas feriram o meu coração.
- Fora.
- don't do that to me my love.
-Fora da minha sala. Da minha livraria Blake. FORA.
-Tudo bem. Mais cedo ou mais tarde vais correr para os meus pés.
Levantou-se e retirou-se da minha sala."Ugh, este dia não pode piorar"
Knock knock
-Ugh. Blake SAÍ.
-Sou eu chefe, o Edgar está aqui. - o Don falou.
-Edgaaaarrrr.
Levantei bastante entusiasmada. Edgar é um homem numa idade média de 56-59 anos de idade , que adora poesia, é o nosso melhor e fiel cliente. Ele nunca leva os trocos dos valores que paga...Saí da sala e me aproximei do Edgar que estava na secção de poesia como sempre.
- Edgar. -abracei o
- minha queria, como está?
-estou ótima e o senhor?
- eu estou bem como sempre, o meu dia de reforma está cada vez mais próximo e espero não morrer antes devido o tamanho do entusiasmo.Ri-me
- por favor sente-se no lugar de costume que eu vou trazer alguns livros recentes que acabamos de receber.
-Claro.Recolhi algumas poesias recentes do gosto do Edgar e levei até ele.
-Aqui tem.
-Ótimo, vou levar todos.
-Todos?
-sim, como eu disse, a minha reforma está próxima tenho que recolher tudo que gosto, deixar a empresa em boas mãos e pegar na minha mulher e ir a Europa. Grécia me espera.
Ri-me.
-fico feliz. Mas e os seus filhos?
- são todos crescido ninguém está cá, menos o Dartallius. Ele é um viciado no trabalho, ele está constantemente a trabalhar e a tentar mostrar me que ele está pronto para se tornar CEO da empresa. Realmente ele está. Mas sabes quanto mais pessoas tu amas....
- "Mais vulnerável te tornas", George R.R Martin
-Exato. Dartallius é o oposto. O círculo dele é bem pequeno e não tem tempo para a vida amorosa dele, por causa disso tornou o seu coração gelado. A empresa não precisa de um CEO gelado, a empresa precisa de um líder que vai fazer com que a empresa continue a crescer.
- então o que o senhor vai fazer com isso? Chamar um outro filho?
- hehehe, não. O Darius é muito "espírito livre" e não conhece a empresa. A Delilah tornou-se cirurgiã, esposa e mãe de dois rapazes bem bonitos.
-Uau. Todos os seus filhos começam com a letra D...desculpa distraí-me.
Riu-se
-tudo bem. Foi por causa da mãe deles, Dolores disse que se os filhos dela terão o meu apelido, então ela dará lhes os nomes. O nome dela começa por "D" então todos os seus filhos também. Então voltando a empresa, não tem mais ninguém para além do Tallie.
- que pena. Um líder gelado.
- diz-me uma coisa minha querida, tu vives sozinha?
-Sim, e sou solteira. E não consigo pagar as minhas contas.
Riu-se.
-mas és bastante persistente e lutadora e persistente. Isso é bom. Vais bem longe. Foi assim que abri a minha empresa. Mas essa história é para um outro dia.
Sorri.
-Bem minha querida, eu já vou continuar com o meu dia, que tenhas um bom dia.
- o senhor também.No final do dia, esperei a Charlie e o Don fecharem a loja.
-Ainda bem que o Edgar passou por cá. - comentou a Charlie
- pois, mas não podemos depender dele só como nosso cliente. -retorqui
- vamos tomar uns copos? - o Don perguntou
- nah, dispenso. Vão vocês.______
Cheguei a casa e acendi as luzes e elas já estavam a piscar.
-Droga!
Tomei um banho rápido. Fui até ao meu quarto libertei toda a minha exaustão na cama.No dia seguinte, levantei-me e fui tomar um banho. Vesti-me e tomei o pequeno-almoço. Abri a livraria mais cedo, como é sábado a Charlie e o Don entram as 9:30.
Enquanto arrumava algumas coisinhas e via algumas dívidas a serem pagas ouvi a porta a abrir-se.
-Bom dia e seja bem vin...
Não acreditei no que os meus olhos estavam a ver.
- Senhor Dartallius Sloan. Em que posso ajudar?
-Deixa essa merda toda. Aparentemente eu sou o teu futuro marido.***
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A Mulher do CEO
Romance{COMPLETO } POV DARTALLIUS (capítulo XII) Levantei-me e aproximei-me dela. - Vais te armar em difícil? - passei a mão pelo rosto dela. - Senhor...Com todo respeito mas isso é abuso de poder. - levantou-se e vi-a andar em direção a porta - ok entã...