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POV Dartallius

Portanto a ideia é que eu vá a casa da Bianca e faça com que ela faça o teste na minha presença porque na verdade ela é estéril. Caso ela realmente esteja grávida, é um bebé milagre e eu continuarei lixado. Mas eu vou confiar na Paris, ela sabe o que diz.

Conduzi até a casa dela com o teste num envelope no lado dos passageiros, quanto mais eu andava a casa dela mais ansiedade e nervoso eu sentia.

Quando cheguei no apartamento dela, liguei-lhe.

- Bianca!
- O que foi?
- Estou cá embaixo, posso subir?
- Não.
- Por favor. Vamos ambos ser adultos, para o bem do nosso filho.

Dizer aquilo soou muito errado. Algo disse-me que ela sorriu depois ouvir-me a dizer aquilo e trouxe-lhe alegria porque a chamada  ficou silenciosa durante 30 segundos exatos.

- a porta está aberta.

Subi com o envelope na mão e abri a porta. Quando entrei, a sala estava vazia, assim como a cozinha, assumo então que ela estivesse no quarto. Quando lá cheguei ela estava entre as mantas da cama a ler algo no seu laptop.

- Minha vida tem sido isto desde que tiraste-me o emprego - disse ela ao virar o laptop para mim. Bianca estava a ler algo sobre o escândalo que ela causou ao revelar a farsa do meu casamento com a Paris.

- Tu causaste isso. E não viste que te tornarias a má da fita.

Suspirou.
- O que queres? - perguntou
- Que voltes a fazer o teste. Mas desta vez enquanto eu estiver presente. - empurrei o envelope próximo do seu laptop.

Ela olhou para o envelope, pegou nele e abriu e tirou o teste.

- Tu não acreditas em mim!
- Tenho muitos motivos para não acreditar, sim.
- Dartallius.
- Faz e depois vamos ver o resultado e se for o que eu espero que seja, terás duas opções: vamos resolver tudo no tribunal ou a minha maneira.
- Qual seria a tua maneira?
- Estás a insinuar que não estás grávida?
- não. Apenas quero saber o que planeias em fazer.
- se não estiveres grávida saberás.

Ela levantou-se e caminhou para a porta da casa de banho.

- Bianca, só é muito engraçado como alguém estéril pode de repente deixar de ser estéril não é?
- O quê?
- Pensa comigo, todos os meus trabalhadores passam por inúmeros testes e exames antes de trabalharem para mim. Principalmente as mulheres. Eu tenho que conhecer bem a história delas porque podem ser do meu interesse. Quando vi o teu cadastro e ele era limpo, adorei, tu achaste que eu não te conhecesse, que impressionaste-me. Nem por isso. Eu sabia que estarias interessada por mim como qualquer outra trabalhadora. E eu em ti principalmente porque eu sabia que não tens como carregar crianças. És estéril. Eu podia lançar quantas vezes eu quisesse dentro de ti e nada iria acontecer comigo ou contigo. Mas vai, faz o teste. Eu tenho tempo. - manipulei-a

Bianca estava com os olhos todos enchidos de lágrimas levantei-me e suspirei.

- Eu odeio-te. - disse ela
- Já agora, Isobel-Izzie como vocês chamam, disse-me que eu podia escolher processar-te porque revelaste as pessoas os meus assuntos confidenciais como teu cliente. Checkmate.
- O que queres?
- Estás grávida?
- Eu acho que tu e eu sabemos a resposta.
- Uhum. Ótimo. Então vais dizer as pessoas ou queres eu diga a boa nova? - tirei o telemóvel que estava a gravar toda a nossa conversa.
- Eu não disse que não estava grávida.
- também não disseste que estás. Tens o teste, por favor tira-me a dúvida.
- Para de gravar.

Fiz o que ela pediu.

- o teste.
- Eu te amo Dartallius. Não consegues ver que tudo quero é na verdade ter uma família contigo?
Suspirei.
- Não suja o meu nome. É algo que ninguém se arrisca em fazer, e tu fizeste.

A Mulher do CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora