Felizes para sempre...

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Depois de tudo o que aconteceu a minha vida está melhor do que eu esperava era tipo um "felizes para sempre". No natal, Dartallius e eu passamos juntos a comer em frente a lareira e tivemos conversas longas e sexo por muitas horas e trocamos prendas.

O final do ano passamos em Toronto antes de nos mudarmos para Vancouver. Fechamos o contrato em Janeiro, e dois dias depois apercebi-me que estava grávida depois de fazer o teste de HCG. Mas quis confirmar a partir de um teste de sangue.

Guardei a gravidez por um tempo até que o teste de sangue saísse, depois de 3 dias o teste saiu e deu positivo, aparentemente eu estou grávida de 3 semanas.

Para contar ao Dartallius decide preparar-lhe um jantar e dar-lhe uma prenda, onde tinha uma camisa branca de um bebé e vinha escrito "Hi daddy".

- Estás a cozinhar? - ele perguntou assim que chegou a casa.
- Bem, fiz a minha entrevista e tudo correu bem, vou começar na próxima semana. Então deves aproveitar o pouco tempo cá me tens com muita energia. - sorri
- Claro, vou sentir saudades de te ter cá. - abraçou-me de trás e deu-me um beijo no pescoço.

Arrumei a mesa e coloquei os pratos para nós dois. Eu estava um pouco nervosa porque a nossa última experiência de gravidez não foi tão boa e não quero que o Dartallius tenha desistido da ideia de ter uma criança.

- Jantar está servido amor.

Ouvi o Dartallius a descer as escadas de calças de pijama e de tronco nu.

- Lasanha para o jantar, adoro.
- Espero que adores o sabor também.
- Eu adoro tudo que fazes. Tens boas mãos.
- Uau, obrigada senhor Sloan.

Dartallius contava-me sobre o dia dele e como tem várias viagens de trabalho marcadas para este ano, e eu não queria assustar-lhe com uma prenda como aquela então decide fazer-lhe uma pergunta.

- Amor, ainda queres ser Pai?
- mhmm...não sei. Talvez não. Já estou muito feliz só contigo.

Merda. Merda. Merda.

- Porquê a pergunta? - riu-se - estás grávida?

Ri-me sarcasticamente.

- Haha, eu grávida?! Nada disso.
- Que prenda é aquela já agora? - apontou com a cabeça e colocou a lasanha na boca.
- Nada. Nada. São talheres novas.
- Numa caixa de prendas?
- Para mim, sim.
- Posso ver?
- Quando fizeres o jantar num outro dia verás
- ....O...K...

Era disto que eu estava com medo. Dartallius desistiu de ser pai e agora eu estou lixada...merda.

- Amor, tu estás bem? - Dartallius perguntou
- Estou ótima. - levantei-me da mesa levei a prenda e fui ao jardim de trás.

Acredito que o Dartallius continuou a comer e a lavar a loiça do jantar porque só depois de 7 - 9 minutos ele veio até ao meu encontro.

- Paris.
- Dartallius.
- Meu nome é ligeiramente mais comprido e complexo que o teu, não podes fazer isso de eu digo o teu nome e tu dizes o meu...fica puxado para ti.

Sorri.

- Realmente.

Ele olhou para mim e suspirou.

- Quantas semanas?
- 3. Ainda vou a tempo de abortar sabes.
- Queres abortar?
- Não. Sei? Eu quero mais a tua opinião Tallius, se tu não quiseres eu posso abortar.
- Eu amo-te e tenho a certeza que tu e eu vamos amar essa criança.
- A sério?
- sim, agora posso ver as tuas "talheres" ?
- Sim -sorri.
- "Hi Daddy" ?

Ele pegou na minha barriga e respondeu "Hi baby".

Depois disso o resto é história, na décima terceira semana, fomos ver o sexo do bebé e era uma menina. Dartallius estava bastante entusiasmado porque vai entregar a empresa a uma mulher.

- E se ela quiser ser arquiteta?
- não será.
- e se quiser ser médica, engenheira? Administradora de empresas? Bancos?
- Vamos fazer um rapaz.
- e se ele não quiser ser como tu? Quer dizer olha para tua família, nem todos seguem o passo do papá como tu.
- Vai te foder Paris.

Ri-me.

Fizemos outros testes, para ver se o bebé não tem anomalias. Charlie decidiu fazer um chá-de-bebé na minha trigésima sétima semana. Nessa altura, o meu chefe deu-me uma folga. Mas eu não quis, por isso continuei a trabalhar até o dia que entrei em trabalho de parto. O Taylor ainda era o meu assistente, por isso ele nessa altura praticamente já carregava tudo que me pertencia.

- Merda.
- O que...ai merda. Theo, não vai, a Paris está entrar em trabalho de parto.
- Taylor, eu preciso que ligues ao Dartallius, digas ao meu chefe que o dia de luz chegou e assines o meu livro de presença...afinal de contas eu cheguei ao portão do...trabalho.
- Ok. THEO AGORA.

O Theo levou-me até ao carro e conduziu que nem um louco. Depois de 6 horas no hospital, onde o Dartallius e o Taylor estavam na sala de parto, a bebé nasceu.

Kayleen Lara Sloan-Pierce, nasceu as 14:08 h com 2.5 kg.
E ela era perfeita, Dartallius adorava-lhe.

A parte mais divertida vais ser ensinar ao Tallius a cuidar dos cabelos de uma bebé negra. Hahahaha.

E como eu disse, é tipo um "Felizes para sempre".

***

A Mulher do CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora