Pequena Ninfomaniaca (+18)

Capítulo 17

...

— Chloe? O que faz ai?

A morena bonita do outro lado da cabine do Drive-Tru arruma o cabelo cacheado escuro e sorri.

— Bom as coisas se apertaram para mim estou fazendo um bico aqui a noite... – Ela olha diretamente para mim — Espera, você me é familiar...

— Sou Ivy... Do bar... lembra?

— Aah sim Ivy! A que estava com problemas com o tal... – ela se cala e da risada. Olha para mim e em seguida para o Tom. — Não acredito que era deste Tom que falava!

Tom tem uma expressão enfurecida no rosto. Ele apoia a cabeça na mão esquerda e aperta o volante com a direita. Posso ver seu pescoço tenso sob a camisa verde. Tem alguma coisa nela que causa isso nele.

— Vocês se conhecem? – Digo sem entender nada.

— Se a gente se conhece? – ela ri mais uma vez como se lembrasse de uma piada interna.

— Bom queremos fazer o pedido! – Tom diz impaciente. — O que você vai querer, Ivy?

— Bom... o numero 7, uma porção pequena de batata e... uma Coca—Cola!

— Ok, quero o numero 2, e o resto o mesmo que o dela, pode ser? – Ele evita olhar Chloe nos olhos, posso ver. Ele disfarça pegando a carteira. Chloe por sua vez parece se divertir.

— É pra já! O pagamento é em dinheiro ?

— Sim... – Ela se vira para pedir. Abro a boca para fazer outra pergunta, mas antes que alguma palavra saia, Chloe se vira para nós novamente.

— Então... Não havia me dito que tinha uma nova namorada Tom! – Ela apoia o queixo sobre as mãos.

— Não te devo mais satisfações da minha vida. – Murmura tom com raiva, oque me assusta. Olho para ele. Chloe parece perceber.

— Ele não te contou sobre a ex namorada dele? – Ela quebra o mistério.

— Ex namorada? – olho para Tom com os olhos arregalados.

— Não tivemos ainda esse tipo de conversa, Chloe!

Chloe parece se divertir com o que esta acontecendo mas nosso pedido chega e a faz retomar sua postura. Tom faz o pagamento e sem dizer nada acelera deixando até a notinha para trás. Ele parece ter mudado o humor então resolvo não perguntar sobre no momento. Tento puxar assunto para que nossa noite não se estrague.

— Então... para onde vamos?

Tom respira fundo para responder. Ainda posso ver vestígios do rubor em seu rosto. Mas agora percebo que não era raiva, e sim constrangimento.

— Vou te levar a um lugar que vou quase todo fim de tarde. — ele não tira os olhos do volante.

— Tudo bem.

...

Não demora muito e chegamos num lugar alto, quase um barranco que dá pra ver toda cidade. É uma uma vista realmente incrível, o céu esta estrelado com uma lua linda, não consigo conter o sorriso.

— Gostou?— ele pergunta parecendo estar mais calmo.

— Adorei! – Digo batendo a porta quando saímos do carro.

— Gosto de te ver sorrindo... – direciono meu olhar a ele, e vou em sua direção colocando meus braços sobre seu pescoço.

— Gosto quando me faz sorrir — Dou um beijo lento e calmo em sua boca, deixando-o sem resposta.