prólogo

42 8 1
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


A mulher fraca sentada do outro lado da sala era apenas uma sombra do que foi um dia. Sua pele, outrora corada e com vida, era agora de uma palidez mortífera e seus olhos azuis escuros, que um dia transmitiram tanta paz, se tornaram duas orbes de puro vazio, buracos negros presos ao seu rosto. Estava magra, como se não comesse há dias e seus cabelos castanhos e sem brilho tornaram-se como uma capa na qual ela frequentemente se escondia.

Ela estava presa em seu inferno particular, sem saber para onde correr, apenas afundando na desesperança.

Em seus dedos finos e frágeis um bastão branco e azul, onde duas linhas rosadas apareciam. Era um resultado recorrente nos últimos anos, mas de alguma forma ou de outra, seja pelas terríveis mãos do homem com quem compartilhava a cama, ou pela força do destino, ela sempre os perdia.

Só que dessa vez desejava que fosse diferente.

"Por favor Deus, só dessa vez!"

"Por favor Deus, só dessa vez!"

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
NÓSOnde histórias criam vida. Descubra agora