Holly Hawkins não se lembrava muito bem do que havia acontecido ou feito de uns tempos para cá, mas de uma coisa nem o obliviate de Albus Dumbledore iria fazê-la esquecer: infernizaria Tom Riddle nem que fosse a última coisa que fizesse em vida.
Tom...
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Every story hasitsscars.. (Toda história tem suas cicatrizes) — Adele.
•.¸ 𝐂 𝐀 𝐏 𝐈 𝐓 𝐔 𝐋 𝐎 1 ¸.•
O quinto ano em Hogwarts já estava para acabar e mesmo assim todos os estudantes — ou quase todos. — estavam amedrontados com a história de uma criatura medonha e o herdeiro de Slytherin. Holly andava pelos corredores despreocupadamente em busca de qualquer detalhe que denunciasse o criador de todo aquele caos.
Talvez fosse coragem ou tolice se arriscar daquela forma, todavia ela contava com a pureza de seu sangue para lhe ajudar. A capa de invisibilidade era útil naqueles momentos de perigo. Resolveu juntar tudo o que havia descoberto naquela tarde, para reorganizar seus pensamentos.
A fera presa na Câmara Secreta era provavelmente uma enorme cobra, um basilisco mais especificamente. Ele devia se mover usando os canos e visto os feridos que haviam, seus alvos provavelmente eram os nascidos trouxas.
Se orgulhava de ter conseguido aquelas informações, ela não era tão a favor de nascidos-trouxas porém Hogwarts não poderia ser fechada por conta daqueles incidentes.
Não contava com ninguém para lhe ajudar, a maioria das pessoas só falavam consigo para pedir ajuda com alguma travessura ou brincadeira, afinal era essa fama que Holly Hawkins levava pela escola, a garota que virava o castelo de ponta cabeça.
Tentava ouvir algum barulho mas nada soava em seus ouvidos, estava começando a ficar exausta, já tentara alguma pista desde as sete horas da noite e agora já passavam das três da manhã.
Suas pálpebras pesavam e estava fraca, quase caía se não forçasse as mãos para segurar as paredes velhas do castelo. Devia deixar aquilo para outro dia e descansar um pouco, afinal teria aula daqui algumas horas e não podia ir para a sala morrendo de sono.
[...]
— Minha garota está sonolenta hoje? — Abraxas sorriu selando rapidamente os lábios de Holly. — Você vai assistir meu jogo de quadribol não é?
— Claro que vou. — comentou bocejando e Abraxas lhe puxou para seu colo. — Mas preciso descansar um pouco, ok? Eu prometo que estarei nas arquibancadas torcendo por você.
— Uma grifinória torcendo por um sonserino, isso com certeza pode ser considerado incomum. — os dois riram. — Mas ok, vá descansar que assim que ganharmos esse jogo quero comemorar com você.
Holly o beijou com intensidade antes de se levantar e rumar para as escadarias, quase caía de tanto cansaço e assim que chegou aos dormitórios se jogou em sua cama, fechou os olhos e adormeceu cinco minutos depois.
