Holly Hawkins não se lembrava muito bem do que havia acontecido ou feito de uns tempos para cá, mas de uma coisa nem o obliviate de Albus Dumbledore iria fazê-la esquecer: infernizaria Tom Riddle nem que fosse a última coisa que fizesse em vida.
Tom...
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Who is he, and what is he to you?
(Quem é ele, e o que ele é para você?)
— Who is he? (And What Is He To You?), Bill Withers.
•.¸ 𝐂 𝐀 𝐏 𝐈 𝐓 𝐔 𝐋 𝐎 12 ¸.•
Tom continuava segurando sua mão e assim que percebeu, desfez o contato. Ele sentiu seu coração acelerado ao ver a garota ali e ao saber que ela havia vindo por sua causa.
— Você está irritado? — perguntou Holly um tanto preocupada.
— Não, eu já podia esperar isso de você. — Tom soltou um de seus sorrisos provocantes. — Sabia que não ia aguentar a saudade.
— Não seja tão convencido. — bufou fazendo ele rir.
— Você não devia estar aqui, esse lugar é medíocre e podre para alguém que está acostumada a uma vida de luxo e riqueza.
— Eu não me importo com essas coisas.
— Não se importa?
— Não.
— Como conseguiu entrar?
— Hermione.
— Hermione Granger? Você trouxe uma sangue-ruim para cá? — sua feição mudou para fria. Se já era perturbador o suficiente Holly saber que morava em um orfanato, era ainda pior que uma nascida-trouxa estivesse ciente desse fato.
— Não a chame assim!
— Que seja, não devia tê-la trazido aqui.
— Isso não faz diferença agora, venha. — puxou a mão dele e saíram do quarto.
— O quê? A onde vamos? — ele perguntou enquanto era praticamente arrastado por Holly.
— Vamos ao Beco diagonal.
— Beco diagonal? Mas eu...
— Que baderna toda é essa? O que vocês dois pensam que estão fazendo?! — uma mulher alta com um nariz avantajado e cabelos escuros presos em um coque os parou.
— Perdoe-nos senhora, eu estava apenas tirando Tom Riddle de seu quarto.
— Nada de correr pelo orfanato é uma das regras, senhorita.
— Ela não tinha como saber disso, é apenas uma visitante. — Tom se intrometeu ganhando um olhar ameaçador da mulher.
— Uma visitante? E por que veio visitá-lo? — afrontou a garota.
