touché▪︎ {pjm+jjk} (Hiatus)

𝐣𝐞 𝐭𝐞 𝐟𝐚𝐢𝐬 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐢𝐚𝐧𝐜𝐞;🥀

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- Finalmente você veio me visitar. - O velho de cabelos grisalhos agarrou o filho pelo pescoço o envolvendo em um abraço quase caloroso.

- Bem...desculpe por isso, eu não tive tempo e hmm... - "vontade".

- Você anda bem distante de mim filho, até te chamaria de ingrato se não me mandasse um pouco de dinheiro todos os meses.

E lá vamos nós, um abraço de chegada não disfarçar o jeito péssimo que esse homem trata Jungkook.

- Olha pai, eu vim aqui te dar parabéns e talvez comer algo com você, então por favor, não fale nada que vá me ofender. - O ruivo respirou fundo prevendo sua tarde cansativa.

- Claro claro, entre Jungkook. - O homem abre caminho deixando o mais novo entrar e apreciar a casa arrumada e enfeitada de objetos velhos.

- Então...alguém virá ficar com o senhor? - Jungkook sentou-se no sofá.

- Sim sim, a família virá ficar comigo, diferente de você. Aliás, você pintou o cabelo? Ficou feio.

O ruivo respirou fundo mais uma vez já esperando um comentário assim.

- Por que você acha feio?

- Está muito...feminino, você é gay Jungkook? Ah...esqueça, você é. - O grisalho diz com desprezo o que incomoda muito Jungkook. - Mas obrigada pela visita filho, fico feliz que tenha lembrado de mim.

- Claro... - Por algum motivo o garoto não se sentia nem um pouco culpado por ter esquecido o aniversário de seu pai ou por ter quase esquecido que tem um. Seu pai nunca aceitou suas escolhas e sempre foi um babaca com sua mãe, Jeon não culpa ela por ter fugido quando ele era menor.

- Você está namorando? Da última vez que você veio...como é o nome do garoto...Ah! Jimin! Certo? Ele é seu namorado?

- Quase, espero que um dia seja.

- Ele é um bom garoto, duvido que seja gay.

- Pai eu já vou indo. - O ruivo lenvanta-se depressa.

- Não, fique mais um pouco. - O velho segura o braço de seu filho sem usar força.

- Eu não vou ficar aqui ouvindo suas baboseiras, se odeia tanto o fato de eu ser gay porque me pergunta tantas coisas sobre isso? Você finge que se importa mais do que eu. Se não fossem suas ligações irritantes eu nunca iria lembrar seu aniversário e eu espero que você tenha isso como o maior desprezo da sua vida. Você não é o meu pai. - Soltou seu braço das mãos do outro e andou bravo até a saída. - Continuarei mandando dinheiro e pagarei a cuidadora, mas nunca conte comigo para desperdiçar seu ódio. - O mais novo fecha a porta com força e volta para o veículo branco, ao entrar no automóvel sentiu sua respiração pesada e usou suas mãos de uma forma ágil tirando o carro da ali.

Com uma espera de 10 minutos chegou em uma rua qualquer e estacionou o carro, pegou seu celular e em sua mente só se tinha um nome "Jimin", ele era o único que sabia sobre sua família e era o único que conseguia o confortar.