Capítulo 7 – Apenas Uma Briga Qualquer
— Me solta, caralho. — Gritei, esperneando. Esse idiota me carregava como se eu fosse um saco de batatas, em cima de seu ombro. Tu é forte, mas não é dois não, mano. Eu te quebro. — Seu psicopata. — Gritei assim que ele me jogou em seu quarto.
— Presta muita atenção no que eu vou te falar, Jimin. — Sua voz demonstrava toda sua raiva e seus olhos quase vermelhos me fizeram estremecer. Estávamos molhando todo o seu quarto, mas ele não parecia ligar para aquilo. — Eu vou voltar lá e chutar aquela criança abusada para fora da minha casa e se eu voltar a ver você perto dele, ele pode se considerar um alfa morto, me ouviu?! — Ele não me deixou responder, apenas bateu a porta com força.
Eu não tinha feito nada demais.
Passamos a tarde toda tentando ter um encontro decente, mas o Greenfort sempre atrapalhava de alguma forma, e quando finalmente conseguimos paz, Mark me beijou. É isso ae, Brasil, o crush me beijou.
Até eu que sou um fodido na vida, sou notado, e você não... só queria dizer isso mesmo.
Beijo para o recalque.
Foi um beijo rápido? Foi, mas só foi, porque o lúpus me tirou daquela piscina como se estivesse tendo um atentado terrorista ou como o Taehyung pegaria a última bolsa da Gucci. Foi bizarro. Nem deu tempo de dar uns pegas fortes no crush, mas oportunidades não vão faltar... quer dizer, se o Mark sobreviver ao lúpus.
— O que você tinha na cabeça? — Gritou entrando no quarto. — Eu saí por dois segundos. Foram só dois segundos, droga. — Passou as mãos pelo cabelo em completo desespero. Ele tá tendo um treco, eu... deveria fazer alguma coisa?! — Não quero nem pensar no que teria acontecido se tivessem ficado sozinhos.
— Você fala como se a gente tivesse transado na sua piscina. — Digo revirando os olhos. — Foi só um beijo. Você não deixou chegar tão longe. — Cruzei os braços, irritado com toda aquela merda.
— E você teria ido tão longe com aquela criança? — Só porque ele é idoso, ele acha que pode chamar todo mundo de criança? Cara estranho. — Você queria ter ido tão longe? — Ele ainda estava apenas com a sunga, assim como eu, e insistia em se aproximar cada vez mais. Eu não vou olhar pra ele, me recuso.
— Não vejo problema nisso. — Ele me encarava um pouco incrédulo, se virou e foi até a poltrona, pegando mais um dos ternos ridículos que ele tinha ali — A gente ia apenas se pegar e...
— Se veste. — Jogou aquela merda em mim.
— O Markie não... — Ele me interrompeu novamente, ficando um pouco mais bravo do que já estava.
— Não o chame assim. — Rosnou. — O chame de Willians. Não é você que gosta tanto de sobrenomes?! — Perguntou irônico.
— Markie e eu nos conhecemos a anos. — O Ignorei. — Basicamente crescemos juntos.
— E isso te dá o direito de agir como uma vadia?! — Ele gritou, mas logo fechou os olhos. No mínimo percebendo a merda que havia acabado de fazer. — Me desc...
— Não. Você não é meu pai. Não é meu alfa. Não é nada para falar assim comigo. — Gritei, me levantando. — Eu não sou mais uma criança e também não sou um ômega indefeso. Eu sou um Beta livre, Greenfort. Eu posso fazer o que eu quiser e com quem eu quiser e, se eu quiser beijar ele, eu vou beijar. — Seus olhos já estavam totalmente vermelhos, mas ele não me intimidava nem um pouco. — E adivinha?! Você não pode me impedir de beijar quem eu quiser.
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Senhor Certinho e um Beta Qualquer | LIVRO 7 | MY ABO UNIVERSE
FanfictionTentativa de Comédia | LIVRO 7 | MY ABO UNIVERSE Park Jimin On Ninguém nunca disse que ser beta era fácil, mas prometo de dedinho tentar transformar toda essa chatice em algo aceitável, mesmo porque de desgraça o mundo já tá cheio e não vou ser e...