Apenas Um Cio Qualquer

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Capítulo 16 – Apenas Um Cio Qualquer

— Eu estava te esperando. — A voz rouca se fez presente arrepiando até a minha alma, mas ele não ousou levantar. — Venha, beta. Eu quero você.

Ninguém nunca vai entender o quão fechado meu rabo ficou naquela hora, mas pegando a coragem que eu não tinha, eu me dirigi até sua cadeira, tendo assim a visão perfeita de seu pau sendo masturbado de forma lenta e dolorosamente boa.

Eu já me sentia ficar duro e claro que já estava louco pra pular nele, mas dessa vez (diferente de todos os nossos amassos) ele iria controlar. Então eu esperaria as ordens.

— Você está pronto? — Ele perguntou com calma. Eu, como um bom beta, não tinha a menor ideia do que era passar por um cio, mas eu tinha certeza que ele não deveria estar tão calmo e bonzinho. A menos que todos os doramas, fanfics e mangás, tenham me enganado durante todo esse tempo. — Não irei fazer nada se não se sentir à vontade. Então está pronto?

Okay, essa é a hora em que o principal acha a coragem que lhe falta e diz que sim, está pronto e então deixa o lúpus o arregaçar, certo?

— Eu não sei se estou pronto. — Errado. Eu realmente não sabia. E não iria mentir.

Ele me encarou com um sorriso calmo. E se virou para mim, sua mão ainda o masturbava, mas seu olhar estava preso em mim.

— Não consigo te deixa sair daqui, Jimin. — Disse ainda com o mesmo tom falho pelos gemidos presos em sua garganta. — Meu lobo não me permitiria ficar longe de você. Se incomodaria de ficar aqui? — Okay, assistir essa perfeição, seria um puta bônus.

— Não vou a lugar nenhum.

Ele sorriu largo com minha resposta, seus olhos passeavam pelo meu corpo e eu não tinha a mínima ideia do que fazer ou onde fazer. Eu sabia que ele respeitaria meus limites e ele não avançaria em mim, mas eu não sabia o que fazer. Era um pouco estranho ficar ali, assistindo-o, enquanto ele se masturbava com aqueles olhos lindos presos em mim.

Como se eu fosse uma presa e ele o lobo mau.

— Você é tão lindo, Beta. — Ele sussurrou jogando a cabeça pra trás. — Eu poderia morrer só te olhando, que morreria feliz.

— Me acha bonito, Senhor Greenfort?! — Perguntei com a voz cheia de deboche. Já fazia algum tempo que eu não o chamava assim, mas parecia tão excitante naquele momento e eu vi como seu corpo reagiu.

Me atrevi a dar um passo em sua direção. Ele levantou uma sobrancelha e logo soltou um gemido fraco misturando com uma risada seca.

— Eu imaginei tantas vezes você me chamando assim, enquanto eu ia bem fundo em você. — Sua voz rouca me arrepiou e eu quase não aguentei minhas pernas bambas.

— Você falando palavras tão sujas, Senhor Greenfort?! — Continuei com meu teatrinho. — Isso é tão desrespeitoso para um empresário tão poderoso e... — Um rosnado alto me interrompeu. Eu podia não saber na prática, mas na teoria, eu arregaçava.

Alfas gostavam de controle e de se sentirem no topo do mundo, era o ápice.

Eu ajudaria meu mozão naquele momento, do meu jeito.

— Me diz o que mais o senhor imaginou comigo... — Pedi me sentando em sua mesa. Meus olhos ainda estavam fixos em sua mão subindo e descendo e eu me sentia no próprio inferno de tão quente que aquele homem me deixava.

— Eu não posso falar, amor. — Ele apertou a fenda e eu comecei a me sentir excitado ao ver aquilo. Abri minhas pernas em um movimento involuntário e até tentaria fechar, mas aquilo parecia ter o motivado um pouco mais.

Senhor Certinho e um Beta Qualquer | LIVRO 7 | MY ABO UNIVERSEOnde histórias criam vida. Descubra agora