Mar De Fogo [BL]

Capítulo 02. Garoto

Cap.02

À noite, na sala do antigo líder.

— Uma garota? — Rikson Quin parecia querer espasmar a qualquer momento.

— Ao que parece, sim, mas ela venceu quase todos os outros competidores. — Sun Quin tentou acalmar o pai.

— Desclassifique-a! Onde já se viu uma garota ser conselheira de um líder homem? Ainda pior, onde já se viu uma garota para defender um homem? — o pai de Sun parecia ignorar completamente o fato de que a garota era uma dos finalistas.

— Mas pai... — Sun estava prestes a falar quando um som de portas abrindo ecoou atrás dele.

Era a tal garota.

— Senhores, não conseguimos impedi-la. — disse um dos guardas.

— Perdoem minha intromissão, mas algumas coisas devem ser esclarecidas. — A voz dela soou completamente agradável e educada.

Além de bonita sua voz é incrivelmente agradável. Esse foi o pensamento de quase todos na sala.

— Eu gostaria de dizer que sou completamente capaz e que... — Percebendo o silencio e olhares sobre ela, a garota decidiu falar.

— Totalmente Inaceitável! Nada muda o fato que você é uma garota! — Rikson Quin a interrompeu

Os guardas foram até a garota com a intenção de expulsa-la, mas Líder Sun sinalizou para não encostarem.

— Pai, não a interrompa para falar de forma tão desrespeitosa. — Sun interviu.

— Silêncio seu pirralho, só é líder faz um mês. Eu sei o que estou dizendo."

— Senhor Quin e Líder Quin, eu sei que estão temerosos, mas... — A garota, sentindo que fez a situação ficar desconfortável, tenta acalmá-los.

— CALADA! — o pai parecia ter perdido a paciência.

— PAI! — Ambos perderam a paciência.

— Não grite comigo, seu moleque desrespeitoso! — Senhor Quin gritou de volta.

— Veja quem está sendo o único desrespeitoso aqui, seu velho. Foi por esse seu temperamento que a mamãe te largou! — Sun Quin parece ter irritando de vez o seu pai já irritado.

Senhor Quin direciona um tapa para o rosto do seu filho, que não desvia e encara o pai de cabeça erguida.

Quando o tapa está a 20 centímetros de distância do rosto de Sun, uma voz soa.

— EU NÃO SOU UMA GAROTA! —

A "garota" estava parada faz muito tempo tentando entender como a situação se tornou assim, até que se irritou pela culpa de causar aquela guerra e gritou. Ela estava tentando explicar desde o começo que não era uma garota. Ela saiu rapidamente da sala por conta própria.

— Como assim? Ei você, volte e explique-se! — o Senhor Quin tentou ir atrás.

— Pai, deixe a garo... o garot... Droga, apenas deixe essa pessoa ir. Eu já mandei homens para investigar os dois finalistas, amanhã de manhã teremos a resposta. — Sun Quin estava com dois dedos entre as sobrancelhas enquanto pensava.

Ele foi em direção à porta para sair, mas seu pai o olhou com fúria em seus olhos: "Sobre essa pessoa, faça o que quiser, mas nunca mais ouse citar sua mãe!"

Sun Quin olhou para trás ao ouvir seu pai lhe sentenciar a não citar mais sua mãe, mas logo continuou a sair da sala.

Quando ele saiu, seu pai respirou fundo e ordenou que os guardas e criados saíssem dali.

Após sair, o líder Quin despistou o guarda que o seguia e saiu do palácio. Desde pequeno sendo criado como um pequeno príncipe dentro de um palácio tem desvantagens, como não poder ver pessoas novas, ir a festivais e beber a vontade. Por isso ele sempre fugia do palácio desde pequeno, causando um alvoroço para os guardas e criados responsáveis por ele.

Mas agora que é líder, mesmo sendo um nobre, ele sai para as ruas comuns das cidades próximas para se divertir.

Era noite, o mais novo líder da Nação andando pelas ruas fazia as pessoas se afastarem para ele passar. Ele então olhou ao redor em busca de um restaurante, mas em vez disso ele viu um pequeno bar que o chamou atenção. No bar estava aquela tão polêmica pessoa de gênero indefinido.

— Ei, você! — Se aproximando, Sun Quin a chamou.

A pessoa parece não ter o escutado, então, Sun se aproximou devagar e apenas a ouviu falar com o dono do bar.

— Tio, você acredita que não acreditaram em mim quando eu disse que era homem? Isso foi muito insensível, chamar alguém de mulher apenas olhando para a aparência. — A pessoa reclamou com o dono do bar, parece que já não estava em total sobriedade.

— Você já bebeu demais, é melhor parar. — O barista sorriu enquanto secava um copo com um pano enquanto reclamava.

O sujeito ignorou enquanto tomava outro gole da bebida em seu copo.

Sun, que ouviu isso, sentiu uma vontade incontrolável de rir, mas se segurou e apenas sorriu. Ele então se aproximou do bar.

— Apenas olhando a aparência? Você preferia que tivéssemos olhado outra coisa?

Sun Quin se aproximou despercebido do balcão em que o barista e o sujeito conversavam.

...

N/A: Caro leitor, me perdoe. Na fala acima(— Apenas olhando a aparência? Você preferia que tivéssemos olhado outra coisa?), a frase que o Sun fala fica muito transfóbica, perdoe essa pobre autora que na época que escreveu, não percebeu o erro. Não culpem o personagem, o Sun é muito educado, eu que não fui. (●﹏●")