Eu mal podia esperar

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Steve
Era um jogo e eu sabia.

Droga, eu sabia, mas parecia que meu cérebro tinha desconectado do resto do meu corpo.

Natasha não só tinha me provocado dentro do Lee's como tinha me arrastado até o estacionamento e me agarrado lá mesmo.
Sua boca revezava entre minha boca e meu pescoço e, igual o outro dia ela tinha me pressionado contra a parede tomando controle da situação.

E eu não fazia nada além de apreciar o momento, passeando minhas mãos pelo seu corpo e me xingando mentalmente por ter caído na teia dela.

De novo.

Precisei de cada gota do autocontrole que tinha e a afastei. Ela me encarou com o rosto vermelho e sorrindo.

Porra, ela é linda demais.

- Algum problema, Rogers?

- Não ache que eu vou cair no seu joguinho de novo. - falei, ainda ofegante.

- Joguinho? - perguntou, franzindo a testa.

- Me deixar daquele jeito ontem e depois ir embora?

- Você bem que mereceu. - disse, sem arrependimentos e não pude deixar de me impressionar por ela nem ao menos piscar quando a acusei. - Primeiro me beija e depois diz que não gostou.

- Se eu me lembro, você quem me beijou.

- E você falou que não gostou. - ela elevou o queixo me deixando louco de desejo. - Mesmo assim, está aqui me beijando de novo.

- Então, isso tudo é para provar um ponto. - perguntei, com raiva.

- Não. - ela falou e olhou para baixo. - Está bem claro para mim o que você acha de mim e dos meus beijos.

- Você estava me provocando por quê, então? - perguntei me sentido um idiota.

Eu tinha tido um número nem um pouco respeitável de mulheres na minha cama, não era para aumentar meu ego, era um fato

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Eu tinha tido um número nem um pouco respeitável de mulheres na minha cama, não era para aumentar meu ego, era um fato. Eu sempre conseguia saciar meu desejos e quando não tinha ninguém para me satisfazer, minha mão era uma grande aliada.

Só que o desejo que eu estava sentindo por aquela mulher, era de enlouquecer. Não era algo que eu estava acostumado, não perdia as estribeiras assim. E ela me fazia perder o controle. Queria ela na minha cama, encima de mim de todas as posições possíveis. A única coisa que impedia isso era a ideia de ser um idiota na mão dela.

Não que eu quisesse um relacionamento, fugia disso como se o diabo tivesse me perseguindo, mas também não queria ser o babaca que ela usava quando desse na telha.

- Por que já somos bem crescidinhos para não saber o que tá rolando aqui. - disse se aproximando mais, o que era um verdadeiro feito já que não tinha uma parte do meu corpo que não tu esse colado ao dela. - Você me quer, e não tente negar isso, posso sentir...
Dizendo isso, sua mão deslizou do meu peito até meu pau duro e apertou.

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