Cap 14

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Dia 31. A equipe da empresa de decoração corre para lá e para cá dentro e fora da mansão, a equipe da floricultura monta vários arranjos com tulipas em todos os ambientes. Como ainda é de manhã o buffet ainda chega timidamente montando apenas as esculturas de gelo que vão decorar a mesa e também montando a mesa dos doces.
Estou tomando o meu café com dona Maria Clara, ainda estou bem zangada com Edgar e fiz questão que ele percebesse.

-Vocês brigaram não foi?

Ela diz adoçando seu café na xícara.

-Sim... Infelizmente nós brigamos.

Respondo sem querer esticar o assunto.

-A Lara tem alguma coisa a ver com isso querida?

-Não, não dona Clara. Desta vez o Edgar é o culpado.

-Eu sinto muito, espero que vocês fiquem bem até a hora da festa, não quero clima ruim entre vocês.

Ela diz docemente.

-Eu sinto muito dona Clara, farei o possível para que fiquemos bem.

Mal abro a minha boca Edgar chega e senta na mesa do jardim bem do meu lado.

-Mamãe será que eu posso ficar sozinho com a minha namorada um pouquinho?

Dona Maria Clara sorri e logo se retira da mesa.

-Mas é claro! Vejo vocês no almoço.

Edgar pega na minha mão.

-Me desculpa pela merda que eu disse ontem? Eu não quis ofender você... Eu só queria ti entender.

Ele diz acariciando meu rosto.

-Eu sei que você não fez por mal, eu ti dei motivo. Eu só ti peço um dia. Um dia e eu ti conto o porque de eu não querer que você vá a minha casa em Metropolis.

Ele ri com canto da boca.

-Eu devo me preocupar?

-Não Edgar, você não deve se preocupar, no fim você vai ficar com raiva de ter ficado tão preocupado com isso.

Ele ri.

-Se você diz... Agora será que eu posso beijar a minha namorada?

-Claro que pode seu bobo!

Me levanto e vou ao seu encontro, nos beijamos e posso ver Lara nos observar de longe.

-Não faz mais isso comigo minha zangadinha! Eu quase morri de saudade.

Nos beijamos de novo e saímos para área da piscina onde estavam todos da família.

🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻

A noite chegou, estou me maquinando na penteadeira do quarto em que estou dormindo quando Edgar entra.

-Amor! Você não deveria entrar agora, eu queria fazer surpresa!

Eu digo protestando.

-Eu sei mas eu tenho um presente e eu não poderia esperar.

Edgar tira uma caixinha do bolso do terno.

-Eu sei que nós combinamos de não trocar presentes mas...eu não resisti...

Ele diz colocando a caixinha comprida de camurça vermelha nas minhas mãos.
Assim que abro vejo que é um colar de ouro, com uma medalha em forma de coração.

 𝔼𝕤𝕞𝕖𝕣𝕒𝕝𝕕𝕒Onde histórias criam vida. Descubra agora