32 - Isis

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Ângela:Eu estou indo pra casa,você vai mesmo?

Isís:Eu já falei que vou.

Ângela: Eu chamei todo mundo,se ninguém for eu nunca mais piso aqui - eu ri.

Isís: A gente vai mãe,relaxa.

Ela me abraçou e saiu de dentro de casa.

Mandei mensagem pro Pablo,ele disse que já estava chegando.

Sinceramente eu estou de saco cheio,parece que eu estou pegando nojo dele.

Ele chegou,me abraçou e deitou no sofá.

Eu só queria dormir um pouco,então suni até o quarto e deitei na cama.

Horas depois.

Acordei com o Pablo me chamando.

Pablo:Amor,acorda,sua mãe já tá me ligando.

Isís:Vai tomar banho,tem toalha lá em baixo.

Levantei da cama e fui até o banheiro.

Tomei um banho demorado,talvez eu quisesse ficar ali para sempre,ou até as coisas voltarem à ser como eram antes.

Sair do banheiro e comecei a secar o meu cabelo com o secador,nada de prancha,queria deixar um pouco ondulado.

Vestir um vestido vermelho colado no corpo que ia até um pouco em cima dos joelhos e uma rasteirinha dourada.

Coloquei uma argola dourada e uma colar com pingente de diamantes.

Eu estava pronta,só estava esperando o Pablo.

Vou esperar as festas passarem e vou dar um fim em tudo isso.

Pablo:Tá gata-me deu um selinho.

Isís:Vamos?-me afastei e sorri falsa.

Pablo:Vamos-pegou na minha mão.

Saímos de casa e ele tirou o carro dele da garagem.

Sentei no banco do carona e coloquei o cinto,da Maré até a Zona Sul era um caminho meio longo.

Depois de uns vinte minutos,chegamos na casa da minha mãe.

Deixamos o carro na vaga de visitantes e subimos de elevador.

Pra minha surpresa a Camila e a família dela já estavam aqui.

Até o meu irmão que não participa das festas está aqui com a noiva dele. Eu ainda vou descobrir o que está acontecendo.

Ângela:Você está linda,como sempre-me abraçou.

Isís:Você tá uma gostosa.

Ângela:Oi Pablo-sorriu falsa.

Pablo:Oi Sogra.

Sentamos na mesa e começamos a comer. Ninguém tinha paciência pra aguentar esperar para comer depois da meia noite.

A baixaria começou,as alfinetadas que a minha mãe dava na Camila e na Letícia me faziam rir.

As duas discutiam e era engraçado demais ver aquela cena.

Os homens discutindon sobre o jogo do Flamengo e do river e eu estava calada observando tudo.

Era bom,mas não maravilhoso como era antes.

Comemos a ceia e depois eu ajudei minha mãe à organizar as coisas na cozinha

Já estava voltando para sala quando escutei uma conversa no banheiro.

Pablo:Ela é minha mulher,nunca vou largar ela.

Letícia:Mas eu sou muito melhor.

Pablo:Mas não tem nada a me oferecer além de buceta.

Letícia:Você é um vagabundo interesseiro.

Pablo:E você é dez vezes pior.

Suspirei de raiva.

Por um lado aquilo era bom,eu já tinha uma desculpa pra terminar. Por outro lado era horrível,traída pela própria sobrinha.

Trouxa,burra e idiota,como sempre.

Suspirei e fui andando até a sala esperando o momento que eles voltassem.

Ela voltou primeiro e ela voltou logo depois,observei o sorriso no rosto dela.

Isís:A onde você estava?

Pablo:Fui no banheiro.

Isís:Com a Letícia-ele se assustou.

Pablo:Tá doida?

Isís:Achei que sua conversa com ela lá dentro estivesse interessante.

Pablo:Não é nada disso que você está pensando.

Isís:Poxa,que frase clichê,meu amor.-levantei-acabou tudo.

Levantei,me despedi da minha mãe e sair correndo.

Desci de elevador,tirei o carro dele do estacionamento e dirigi até a favela.

Deixei o carro destravado e observei ele descendo a ladeira e batendo na caçamba de lixo.

Dei risada e entrei dentro de casa.

Isís:Eu sou uma filha da puta,meu Deus-neguei com a cabeça lembrando do dia em que eu expulsei a Luana de casa.

Escutei os gritos do Pablo e peguei a chave do carro.

Pablo:Você tá ficando maluca,porra?

Isís:Você ainda pergunta?

Pablo:Amor,vamos conversar,por favor.

Isís:Conversar?Nós não temos nada pra conversar,você me fez um favor. Só me deu um empurrão pra fazer o que eu já queria ter feito.

Pablo:O que?

Isís:Terminar com você,palhaço-cuspir na cara dele e ele veio pra cima de mim.

Chutei ele que caiu no chão e corri pra dentro de casa.

Tentei fechar a porta,porém ele foi mais forte e chutou a porta me fazendo cair no chão.

Ele trancou a porta e me olhou com raiva.

Pablo:Tu vai se arrepender disso tudo,se tu não for minha tu não vai ser de mais ninguém.

Ele começou a bater na minha cara e eu revidava da mesma forma. Arranhei a cara dele e ele me xingou.

Pablo:Vagabunda.

Isís:Sua amante.

Ele socou o meu rosto,o que me fez perder o equilibrio e eu cair no chão.

Começou a me chutar e eu gritava de dor pedindo para ele parar.

Pablo:Hoje tu vai ser minha,tu vai me dar o que tu tá negando à bastante tempo.

Isís:Nun..Nunca.-tentei chutar ele.

Ele tirou a calça e ali meu pesadelo começaria.

Eu tentava negar de todas as formas porém eu estava morrendo de dor e ele era mais forte.

Pablo segurou os meu braços com força e beijou o meu pescoço.

Isís:Nojento-choraminguei.

Eu estava com nojo de tudo,do toque,do beijo dele e tudo mais.

Eu não queria aquilo,não mesmo.

Sentir a dor dentro do meu corpo e ele começou a socar dentro da minha buceta.

Pablo:Gostosa-me beijoue eu mordi a boca dele-desgraça-bateu na minha cara.

Isís:Hum-tentei empurrar ele.

Pablo:Porra-gozou dentro de mim.

Eu só sabia sentir nojo,nada mais.








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