Capítulo 5 - Apelidos Broxantes
É oficial.
Eu definitivamente estou mudando de raça. Não sou mais um humano ômega, sou um coala.
Um lindo coala.
Esse ser gigante não me solta por nada. Não que eu esteja reclamando, longe de mim. Entenda desocupado, eu até gosto das minhas perninhas, elas são fofas, grossas e gostosas. Porém o abraço do lúpus é quentinho e reconfortante e o jeito como ele me carrega para todos os lados é divertido.
Me sinto como uma criança em um maravilhoso parque de diversão. É incrível. E se você pensou que eu ia dizer "Park de diversões", você me decepcionou.
Você consegue fazer um trocadilho melhor do que esse.
Tá. Talvez eu já tenha usado esse trocadilho, mas foi na época que eu era conhecido como "encrenquinha" aqui no circo, hoje em dia o apelido é mais broxante. Claro, que eu não sou tão burro a ponto de contar para vocês.
Esquece isso.
Bom. Vale ressaltar para os invejosos de plantão que eu acordei em cima do alfa. Sim, ele não me soltou. Durante toda a noite ele ficou me "enrabando, encoxando, bulinando" entre outras palavras que mostrem que ele ficou perto demais, mas novamente, sem reclamações.
No meio da noite, quando percebi que não conseguiria dormir daquela maneira, eu me joguei em cima dele de fato. Ele me abraçou como um ursinho e foi assim que a vida se seguiu, linda e aconchegante, como os braços do alfa. Vale novamente ressaltar.
Agora que já tomamos café, ele está me levando até o palco. Onde vamos treinar. Sim, eu finalmente vou treinar, não poderia estar mais feliz.
— Jiminie. Jiminie. Jiminie. — Esse lúpus está cantarolando meu apelido como se fosse a musiquinha da Xuxa, tá me irritando levemente, coisa pouca.
— Ou você fala logo o que você quer ou eu vou enfiar o Bambam na sua garganta. — Tá. Eu me exaltei um pouquinho, mas sem perder a classe, a compostura e o brilho, assim como o Jin me ensinou.
Porque o Bambam?
Imagino que aquele ser demoníaco inútil não deva estar fazendo nada de proveito nesse momento. Talvez cutucando e queimando pobres almas indefesas, nada que não possa ser feito depois.
— Eu só gosto do seu nome, Jiminie. — Afirmou sussurrando no meu ouvido me fazendo arrepiar levemente contra minha santa vontade. — Você gosta do meu nome, Jiminie. Gosta como ele soa?
Nunca tinha parado para pensar em como o nome dele saia da minha boca.
— Alfa? — Falei zoando e ele me olhou sério, quase bravo.
Será que ele acreditou que eu tinha esquecido o nome dele?
O lúpus é lerdinho, o que é fofo e broxante ao mesmo tempo. Até parece o meu apelido. Sabe, aquele que eu não vou contar nem sobre tortura. Exato. Ele mesmo.
— Tente... Jones. — Falou apertando as mãos na minha coxa.
#abusado demais para o meu gosto.
— Jones? — Repeti e ele ficou indiferente como se pensasse.
— Agora, Jungkook. — Eu posso fazer isso, mas zoa ele é tão divertido.
— Jungkook não. — Neguei com a cabeça e ele ameaçou me soltar no chão. — Jungkook-ah... — Chamei no desespero. Não quero descer. Eu sou um coala fofinho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Circus - Jikook | LIVRO 6 | MY ABO UNIVERSE
Fanfiction| Tentativa de Comédia | Repostagem| LIVRO 6 | MY ABO UNIVERSE Bem vindos ao Circo Imperial. Onde a unica regrá é: Sem ômegas no show. Mas eu vou mudar isso ou não me chamo Park Gostoso Jimin. Minha vida no circo é uma decepção atrás da outra e eu s...