Park Coala Jimin

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Capítulo 4 – MAX Coala FATTER

— Me explica o que você estava pensando? —Namjoon gritou comigo usando a voz de alfa. Todos os alfas desse circo me encaravam com preocupação ou segurando o riso e se não fosse pelas mãos do lúpus me abraçando eu acredito que já estaria me desmanchando em lágrimas. — Você tem a mínima noção do que você fez? — O olhar do pai me assustava e a voz de alfa dele era uma das únicas que realmente me botava medo.

— Não foi para tanto. — Sussurrei quase inaudível.

— Eu sempre avisei que ter um ômega no circo iria acabar dando nisso. — Afirmou uma das bruxas da dança. Como eu odeio essas piranhas.

Se não fosse pelo fato do abraço quentinho do Jones ser tão bom eu iria arranhar a cara dessa sebosa.

— Não foi para tanto? Não foi para tanto. — Respirou fundo. Acho que ele está tentando não me matar ali mesmo. — Jimin. Você poderia ter morrido. — Meu pai gritou novamente e eu me encolhi um pouco mais nos braços do alfa. Afundei meu rosto no peito dele, sentindo aquele cheiro forte. — Você poderia ter morrido, filhote. — Afirmou diminuindo o tom de voz. — Se não fosse pelo Jones... eu não sei o que teria acontecido. — Colocou as mãos na cabeça. Acho que meu pai está quase chorando e saber que isso é culpa minha está me matando.

Desocupado, não sei onde eu estava com a cabeça quando pensei que aquilo poderia dar certo.

Por que vocês não me pararam? De fato vocês são uns inúteis mesmo.

~20 minutos antes. ~

— Hora do show.

Eles estavam equilibrando e jogando para cima alguns objetos como mesas, barris e cadeiras. Eu entrei no meio e comecei a me equilibrar naquela placa que o Jungkook me ensinou. Alguns dos alfas me notaram pelo cheiro e me olharam feio, outros preocupados, tentando entender o que eu estava fazendo.

Estava tudo dando certo. Eu estava conseguindo me manter em pé, mas eu não sabia que o truque era acrescentar placas.

Quando eles jogaram mais uma placa eu me desequilibrei um pouco, mas permaneci em pé. Mark me olhava preocupado e eu ainda não tinha visto o lúpus. Assim que jogaram a terceira eu caí, mas não foi um tombo normal, eu caí derrubando todos que estavam atrás de mim.

Como já dizia um filósofo que eu não lembro o nome: Tem gente que não pode ver uma vergonha que quer passar.

Prazer, Jimin vergonha ambulante Fatter.

A gargalhada na plateia foi imediata. Alguns se perguntavam o que um ômega estava fazendo ali, eu até pensei em desistir quando vi meu pai me chamar de volta para os bastidores, mas olhei para a plateia e um ômega me aplaudia de pé. Os olhos dele brilhavam e de repente todas os ômegas da plateia aplaudiam. Os alfas as olharam meio perdidos e depois acompanharam.

Todos os acrobatas que estavam no chão estavam sem entender, mas parece que algo cresceu dentro de mim e eu simplesmente me levante e subi as escadas em direção ao balanço nas alturas, afinal fiz isso mais cedo com o lúpus, não deveria ser tão difícil. É só balançar como em um parquinho.

— É agora ou nunca Jimin. Mostra para eles garoto. Mostra quem é o ômega fodão. — Falei pra mim mesmo.

Sentei no balanço. Olhei para baixo e todos os ômegas me olhavam com esperança e os alfas preocupados e então eu me soltei. Não sabia que aquilo ia tão rápido ou tão forte. Mesmo segurando, meu corpo foi jogado, vulgo, arremessado para frente e eu literalmente voei.

Quando olhei para fora, vi que a trajetória que eu estava fazendo ia cair para fora da rede. Eu fechei os olhos em um último ato desesperado, mas senti o vento soprar do lado contrário. Olhei para cima e vi que o lúpus me segurava pelos meus braços, a plateia vibrou e gritavam "ômega". Apesar do medo eu estava muito feliz.

Circus - Jikook | LIVRO 6 | MY ABO UNIVERSEOnde histórias criam vida. Descubra agora