Circus - Jikook | LIVRO 6 | MY ABO UNIVERSE

Park Emancipado Jimin

Capítulo 9 - JIMIN Emancipado FATTER

— O que? — Gritei assustado. — Tá 'locasso? — Encarava o velho a minha frente que não ficou nada feliz com o meu modo de falar. — Eu nunca, nunca vou me casar. — Senti o olhar do lúpus em mim. Ele estava surpreso pela minha fala e assustado pela situação. Eu não o culpava, mas quando um lúpus fala que quer algo com você, o mínimo que se espera é ele tomar alguma atitude em uma situação como essa, mas eu não deveria me iludir.

— Jimin.... — Tobias me chamou. Ele parecia tão desconfortável quanto eu. — Podemos conversar em particular? — Eu não queria falar com ele. Não queria ter que passar por isso. Casar não está nos meus planos, principalmente com um desconhecido. Olhei para o lúpus em busca de alguma reação, mas ele ainda olhava para o nada como se estivesse drogado. Idiota.

— Ótimo. — Falei me levantando com um tanto de raiva. Bati as mãos na mesa e me retirei daquele lugar. Caminhei até o próximo cômodo, que era a sala, sendo seguido pelo mais velho, o encarei sério e seu olhar era de pena ou algo do tipo. Ridículo, na minha opinião. — Espero que você tenha algo decente para me falar e que tenha consciência de que eu não vou me casar com você. — Falei o encarando com raiva.

— É com isso que eu estou contando. — Falou sorrindo de lado. — Eu conversei com seu amigo. — Me contou e o encarei confuso. — Aquele com o nome estranho. — Ou como eu costumo chamar: Hijo del diablo.

— Bambam. O que ele falou? — Perguntei curioso.

— Me falou que você tem o dom de irritar as pessoas e de ser extremamente bom em se... — Hesitou por um momento.

— Em me fode?! — Ele assentiu. — Bambam não mentiu. — Ele riu fraco. — Qual o seu plano, querido? — Debochei mesmo da cara desse palhaço e se reclama, debocho mais.

— Meu plano é que você seja o pior possível. — Sorriu. — Quero que você enlouqueça o seu avô. — Me olhou de uma forma risonha. — Sei que você é muito bom nisso.

— E por que você quer isso? — Perguntei desconfiado.

O maluco aparece, me convoca para esse jantar com uma múmia, múmia essa que quer me casar com um cara que eu nem sei de que profundeza saiu e agora o cara quer que eu mate a múmia do coração? Que brisa foi essa?

— Eu estou cansado, okay?! — Suspirou pesado. — Eu vi sua mãe sofrer nas mãos dele e agora ele quer fazer o mesmo com a gente. — Ele parecia tão frustrado. — E... eu... – Hesitou. — Já tenho alguém.

Sabia. Sempre tem outro "alguém" no meio. Será que ele não olhou minha raba?

Eu sou muito gostoso. Esse outro alguém nunca vai me superar.

Bom, também não é como se eu quisesse me casar com ele. Entenda desocupado, quando você cresce em um circo só de alfas sendo o único ômega, você cresce com uma puta autoestima, no caso a minha é assim.

Não estou acostumado com rejeição.

Eu não quero ele, fato, mas também não precisava jogar na minha cara que ele já tinha outro alguém melhor.

Tá. Ele não falou que era melhor, mas ele não me quer e quer o outro, então está subentendido que o outro é melhor.

Foda-se. Vou ficar com o lúpus fofinho.

O mundo definitivamente me odeia.

— Jimin. — Balançou as mãos na minha frente. — Jimin. — Chamou novamente, me fazendo acordar e o encarar. — Que susto. Você parecia que tinha travado. — Relatou assustado.