Unindo Reinos (Mpreg)

X

Estava dançando sozinho pelo enorme salão, em seu reino era conhecido pela graciosidade em seus passos de balé, o jovem ômega estava tão concentrado em seus passos que não sentiu o desconhecido trepidar nas sombras ansioso pelo o que está a vim.
Dando sua última pirueta rindo sentiu o braço ser agarrado e antes de qualquer reação sentiu uma dor insuportável que lhe tirou a fala, olhou para baixo vendo sua roupa avermelhar de sangue e alguém totalmente encapuzado em sua frente soltando gargalhadas, não conseguiu identificar o rosto, e nem o cheiro da pessoa antes de cair e gritar de dor, assistir a criatura encapuzada ir embora foi a última coisa que se lembra antes da completa escuridão.

O ômega dar um pulo na cama e geme pela dor que se espalhou por todo seu corpo, olha envolta se dando conta que está em seu quarto, aos poucos as lembranças chegam em sua mente o fazendo querer chorar, "Então não foi um sonho" ele pensa e olha seu papai Leon que dorme em uma poltrona parecendo tão cansado quanto ele.

– Papai? – sua voz sai falhada e muito rouca, o dando uma súbita vontade de beber agua que até então não tinha se dado conta.
– Jay? Jay meu amor! – seu pai acorda e levanta choroso indo até ele o abraçando. – Senti tanto medo de perder você, meu bebezinho.
–Água, por favor. – sussurra e seu pai corre para pegar para ele, que bebe em segundos suspirando aliviado.
– Sente alguma dor? – acaricia seu cabelos soltos.
– Cadê meu pai? Ethan? – O olha cansado. – o Noah, papai? – Leon suspira ainda acariciando suas madeixas.
– Seu pai e Ethan já devem estar vindo, nós não saímos do seu lado um dia se quiser nessa semana...
– Semana? – Se assusta. – Eu estou dormindo a uma semana?
– Sim, meu amor, sua ferida estava infecionada e você teve muita febre. – Fala cabisbaixo e antes que possa continuar falando seu marido entra no quarto e respira aliviado ao ver seu filho acordado.
– Graças a Deus você acordou, meu doce. – Vai até sua família. – Quem fez isso com você?
– Ele acabou de acordar, Mark, por favor. – seu ômega diz suspirando.
– Eu quero saber quem fez isso com meu filho, essa pessoa tem que ser pega.
– Eu não consegui ver, meu pai... – Fala fraco sentido dor de cabeça forte por forçar sua memória. – Eu...Eu tenho que voltar, o Noah, ele deve estar mal, eu preciso... – Fica desesperado quando lembra do rosto assustado de seu Alfa.
– Você não pode voltar agora, ainda está mal, na verdade apenas voltará para seu casamento. – Seu pai alfa dar o veredito.
– O que?! Como assim?! Eu tenho que voltar! Ele tem que ver que estou bem!
– Mandaremos um correspondendo avisar a eles, mas você não vai. – Seu pai rosna antes de sair do quarto raivoso.
– Ele ficou com muito medo de te perder, meu bebê. – Leon abraça o filho que funga segurando o choro.
– Eu vou. – Ambos olham para a porta do quarto onde Ethan está parado olhando o amigo. – Eu vou até lá avisar ao seu noivo, Jay.
– Ethan. – choraminga pedindo um abraço do amigo. – Obrigado, obrigado, eu só confio em você.
– Eu faço tudo pelo meu irmãozinho. – Sussurra o abraçando com cuidado e chorando com o mesmo.

Mais a noite, depois de se despedir do seu melhor amigo, Jay olhava o teto segurando o choro s perguntando quem faria isso com ele, ninguém nunca tentou fazer algum mal consigo e nem ele fez mal a alguém.

Porém...Tinha uma pessoa...

(...)

No dia seguinte do ômega ter ido embora Noah voltou até o salão para tentar achar algum cheiro perdido, mas aparentemente essa pessoa usou supressores fortes para esconder totalmente o cheiro, e isso não é uma bela pista, só mostra que essa pessoa tem condições financeiras suficientes para comprar algo tão caro. Olhando envolta acabou vendo um brilho no canto, confuso de como ninguém tinha visto aquilo antes foi até lá, era a pulseira que havia dado ao seu amado, como havia parado tão longe de onde seu corpo estava? O Alfa procurou mais algumas pistas, mas infelizmente não havia nada, zero, apertou a pulsei em mãos e respirou fundo indo embora.

Noah remexia em sua comida com o garfo sem realmente ter fome, seus pensamentos, como nos últimos dias, estavam longe, especificamente no Reino vizinho, ninguém tinha notícias de Jayme desde que ele foi levado pelos pais, o clima no castelo é tenso desde a tentativa de assassinato do futuro consorte do Rei. A segurança foi triplicada e os investigadores do reino não param um segundo, até então não tinha nenhuma suspeita de quem tenha feito tal atrocidade.

Perdeu a linha de raciocínio quando anunciaram uma carruagem do reino do seu amado chegando ao castelo, deu um pulo de seu assento e correu para fora sendo acompanhado pelo amigo, deixando sua mãe assustada na mesa, seu pai não comia com ambos desde que tudo aconteceu, andava muito ocupado com os investigadores.

Ao chegar do lado de fora viu Ethan saindo da carruagem sozinho e algo em seu peito apertou, tinha esperanças que fosse seu ômega e riu sozinho em escarnio, foi muito inocente em achar isso, mas estava perdido. Ficou parado olhando o ruivo se aproximar, quase não viu Sebastian sair do seu lado e ir até seu companheiro o abraçando apertado, ouviu o ômega suspirar e fungar, e se sentiu mal duplamente, por vendo os dois juntos e por se sentir mal pela felicidade do amigo.

– Noah? Ethan está te chamando. – Deu um pulo o olhou para o casal a sua frente que olhavam preocupados para o mesmo.
– Noah, Jay acordou... – Sorriu na hora feliz, seu amado não havia morrido, isso já estava bom demais para si.
– Ele está vindo?!
– Então...Seu pai o proibiu de vim até o casamento de vocês, ele tem medo desse assassino ainda a solta por aí...
– Ah... – Suspirou e endireitou a postura. – É o melhor mesmo, ele não estaria seguro aqui, pelo menos não agora, melhor eu entrar. – Dar as coisas aos amigos e corre até seus aposentos.