26• SEXO; CIÚMES E HISTERIA

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Chego na casa de Estevan aonde decidimos que seria melhor trabalhar até acharmos um lugar adequado e sou recebida por um sorriso pra lá de charmoso e convidativo.

- Bom dia Verônica!

- Bom dia Estevan!

Entro em sua casa e me sento no sofá já retirando da minha bolsa as pastas e o notebook para começarmos logo a trabalhar.

- Preparei um belo café da manhã, não gostaria de se juntar a mim? - O olho tentando decifrar sua cara de quem deseja parecer um anjo e cogito negar.

O único contra de trabalhar na bela casa do meu sócio é que em algum momento ele pode confundir as coisas ou eu confundir. Sei lá! Talvez isso nem aconteça, mas não deixa de ser um provável contra do que pode acontecer diante de muita intimidade.

- Não sou meu pai Verônica. Espero que entenda isso algum dia! Também espero que entenda que não vamos de jeito nenhum ultrapassarmos a linha do profissionalismo como está pensando. Quer dizer, não me importo nem um pouco de ser seu amigo, até confidente se quiser, também não ligo se quiser meu belo corpo nu a sua total disposição; eu até diria que seria muito convidativo, mas não vou ultrapassar nenhuma linha sem o seu consentimento. Nem te agarrar ou tentar algo! Por favor, esse é o nosso primeiro dia trabalhando juntos aqui em casa, não vamos criar conflitos só porque te convidei para tomar café da manhã comigo antes de começarmos a pegar no pesado, não é?

Nesse tempo todo que Estevan falava alternando suas caretas entre sério e risonho, eu apenas o fitava calada digerindo suas palavras.

- Você está certo! Eu sou mesmo uma boba por criar paranóias em minha cabeça logo cedo. Perdão Estevan, eu não quis... - Me calo quando ele levanta a mão me pedindo para parar.

- Tudo bem. Eu te entendo, agora que tal tomarmos um café reforçado antes de começarmos a procurar imóveis e planejar as coisas? - Sem graça pela situação apenas concordei e o segui para a bela e ampla cozinha da sua casa.

Me sento na mesa já com os olhos vidrados diante de tantas opções que parecem tão boas e deliciosas. E então durante o café começamos uma conversa leve e casual sobre algumas coisas que no final acabou parando em trabalho, nos fazendo em menos de meia hora estarmos os dois sentados na cozinha olhando algumas plantas e organizando possíveis decorações para os locais selecionados.

- Você está bem? - Meu sócio me encara preocupado ao me ver voltando do banheiro com um provável semblante carregado.

Sentindo o ódio e a raiva corroerem meus ossos de tão intenso que estavam me sento ao lado de Estevan em seu belo sofá.

- Estou. - Mas minha resposta parece não satisfazer o homem ao meu lado que dessa vez insiste sendo um pouco mais invasivo.

- Tenho que certeza que não está! Brigou com o namorado? - Sinto minha cabeça latejar ao associar imediatame a última palavra ao traste, bastardo, idiota, filho de uma cadela do Dominic.

- Claro que não. Nem namorado possuo para fazer isso! - Estevan estuda meu rosto por alguns segundos que mais se parecem horas e se volta para a tela do computador com uma aparente confusão se formando em seu belo rosto.

- Então o que aquele cara era seu? - Sua pergunta saí de forma tão espontânea que me incomoda.

Oras, que homem?

Estevan só pode estar maluco.

Mas então a ficha me cai ao lembrar de Dominic e sua forma bruta de me pegar quando Estevan um dia apareceu em casa. Aquele dia fizemos um sexo incrível.

DOMINIC SANCHEZOnde histórias criam vida. Descubra agora