Trinta e Um

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Austin Letter

Eu estava em Werlin, para ser mais exata, na casa da minha mãe.

Para a minha felicidade, Henry teve que vir para cá pois ele teria uma luta hoje aqui na cidade. Então, por conta disso,  nós 4 pegamos nossas bundas e colocamos no avião para que todos pudéssemos desfrutar desse final de semana incrível.

As coisas estavam correndo muito bem ultimamente, com a volta de Riley eu certamente fiquei mais feliz ao ter de novo a chance de fazer várias coisas com ela.

E aliás, ela havia conseguido um emprego  temporário no restaurante da esquina de nosso apartamento, o que estava a ajudando bastante financeiramente.

Infelizmente, na área da fotografia ela não havia encontrado nada ainda, mas eu sei que Nova York é grande e logo ela irá arrumar algo.

E Ryan nunca esteve tão radiante, seu humor não estava afiado e ele estava com muita paciência.

Eu só tenho a agradecer a minha grande amiga Riley.

—Meu amor, eu senti tanto a sua falta. — minha mãe me abraça apertado e eu retribuo na mesma intensidade.

—Eu também mãe. — me desvencilho de seus braços e abraço meu pai também.

—Ai está a esposa de mentirinha que mais amamos. — ele diz e eu reviro meus olhos pra a sua afirmação, mas seu divertimento me faz sorrir.

—Isso não tem graça, mas obrigada pelo te amo. — termino o abraço e ele logo me solta.

—Cadê meu Genro? Quer dizer, vocês realmente estão juntos né? Desculpe querida, mas isso é muito confuso para nós.

Me sento no sofá e os dois sentam praticamente em cima de mim.

—Nós realmente estamos juntos, de verdade. — forço meu tom para que eles entendam essa sentença. — E ele está em sua casa treinando com Ryan. Hoje à noite haverá uma luta aqui, então ele já está se preparando.

—Henry vai lutar? — os olhos da minha mãe se enchem de esperança.

Assinto com a cabeça e retiro do meu bolso os papéis que eu tinha que entregar à eles.

—E ele está convidando todos vocês para vê-lo hoje. — entrego a eles os ingressos e meus pais os agarram com força.

Meu pai sorri abertamente, eu sei que ele adorava lutas mas nunca pode ir em uma.

—Obrigada por isso filha, vai ser incrível. Nós estaremos lá com certeza.

—Não gosto muito de violência, mas ficarei muito feliz de ir. — minha mãe diz empolgada.

E depois disso, continuamos conversando sobre várias coisas por muito tempo. Até contei a eles sobre como estava o trabalho e sobre toda a fofoca do casamento falso e como foi passar por isso.

Infelizmente o tempo acabou passando rápido demais, quando eu vi já estava tarde o suficiente e eu ainda não tinha ido visitar a Britannie.

Me despeço deles e aviso que à noite nós iríamos se ver novamente.

Vou até a cada da minha amiga e na primeira batida na porta ela é aberta.

—Cadê a minha criança favorita? — falo ao adentrar na casa de Brittanie.

Ela solta uma risada irônica.

—Pelo jeito não sou eu, deixei de ser criança a uns bons anos atrás.

Sorrio para ela e a abraço verdadeiramente.

—Não você não é, mas serve também.

Ouço os gritos de Lana soarem.

RecontruídoOnde histórias criam vida. Descubra agora