Capitulo 9

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Como uma águia, Theodoro pega a bola

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Como uma águia, Theodoro pega a bola. Gaz se lamenta por não ter feito o ponto e o amigo devolver através da raquete rapidamente. Ficam jogando-a de um lado para outro por minutos, até que Theo finaliza.

Eles encerram a partida de tênis e se sentam nas espreguiçadeiras. As vezes — quase nunca — saem para jogar uma partida em um dos clubes da cidade.

— Estranhei quando me ligou. O que houve? — Gaz comenta.

Theo havia ligado, chamando-o para uma partida. O que nunca acontece, já que Gaz que sempre está a frente dos convites para qualquer coisa de lazer, sabe que o amigo não curte muito.

— Só queria jogar, é proibido? — foi ríspido.

— Seu mal humor me encanta.

— Acho que levar Angelina lá pra casa não foi a melhor ideia que eu tive — confessa, abrindo uma garrafa de água.

— Por que? Estão se pegando e ela gamou em você? — Gaz pergunta, divertido.

— Não é isso. É só que... — ele para de falar quando vê Gaz com olhar de quem está zombando — Ah, Gaz, vai se foder. Não sei nem porque te chamei aqui — se levanta.

— Porque me ama e sente saudades quando ficamos longe — Theodoro da as costas, indo embora — Volta aqui, Theo! — Gaz o chama e Theodoro devolve a resposta dando o "dedo do meio" e vai embora, irritado.

Chamou Gaz para distrair a mente. Conviver com Angelina estava confuso demais, porque a via em qualquer canto da casa. Há duas noites saíra para a sacada para tomar um ar e avistou ela no jardim, em frente à entrada pro laboratório, sentada, quieta e sua atitude foi simplesmente ficar olhando-a. Não disse nada, não desceu para falar com ela, não gritou... só olhou. E quando se deu conta do que estava fazendo, fechou rapidamente as cortinas e foi se deitar.

Theodoro chegou em casa e não viu ninguém. Eram quase meio dia e ele subiu para o seu quarto, tomou um banho e recebeu uma ligação de Enzo, convocando um encontro entre os dois.

As investigações estavam a todo vapor e a cada ligação que Theodoro recebia, ele esperava por novidades do caso e receber Enzo em seu escritório será pra lá de prazeiroso. Se arrumou como sempre, terno, gravata bem alinhada e desceu rápido para o escritório, ignorando qualquer pessoa que aparecesse no caminho.

— Não sabe quanto tempo esperei por você, Enzo.

O homem sorri, alegre. Eles tinham quase a mesma idade — Enzo mais velho — e conviveram sempre juntos na máfia. Enzo é um dos mais confiáveis aos olhos de Theodoro.

— Me dê boas notícias! — Theodoro pede, se sentando na poltrona de couro marrom.

— Comecei bem do início, lá de quando as máquinas chegaram aqui, até hoje. E não encontrei absolutamente nada, Theodoro. Nada — fala depois de jogar pastas e mais pastas em cima da mesa.

Caminho traçado - Guerra por amor #3Onde histórias criam vida. Descubra agora