Capitulo 16

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Andando de um lado para outro, Theodoro esperava por notícias

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Andando de um lado para outro, Theodoro esperava por notícias. Gaz já havia ligado para Elena, Rico, Bella e Vicenzo, avisando a todos do acontecido.

— Eles estão demorando demais! — Theodoro reclama pela milésima vez em menos de cinco minutos.

— Você precisa ser atendido. Olha o tamanho dos ferimentos, Theodoro — sua mãe reclama.

— Já trouxe até enfermeira aqui, Elena. Não adianta — Gaz responde.

— Eu só quero saber notícias de Angelina. Só isso. É pedir demais? — ele devolve a resposta e todos ficam quietos.

O médico vem andando na direção deles e Theodoro se antecipa, parando-o no caminho e pedindo explicações.

— Tenha calma, meu rapaz. Angelina está bem. Viva. Teve ferimentos na face e fraturou o membro superior esquerdo. Vamos deixá-la em observação até quando acharmos necessário, mas ela vai ficar bem.

Todos respiram aliviados com a notícia.

— Eu quero vê-la — Theodoro pede.

— Nesse momento não é propício, ela está desacordada.

— Eu não quero que ela me veja, doutor, eu que quero vê-la — pede, mais uma vez.

O médico já percebeu o estado ansioso de Theodoro e já teve notícias suas pelos corredores, de como estava sendo inconveniente a procura de notícias a cada dois minutos. O doutor respira fundo e responde:

— Dois minutos. Me acompanhe — responde e da as costas, tendo Theodoro seguindo-o atrás.

Ele larga todos para trás e segue o doutor. Só queria vê-la, só pra ter certeza de que está bem. Eles caminham alguns metros e assim que o médico abre a porta do quarto, Theodoro entra.

— Seja rápido.

Os passos até o leito são lentos, como se analisasse a situação da mulher minuciosamente. Estava com curativos e alguns pontos roxos sob o corpo, mas Theodoro só conseguia ver a Angelina do parque e da piscina.

Se aproxima, passa os dedos sob seu cabelo e desce eles pelo rosto, passando de leve sob os ferimentos.

— Me perdoa! — pede baixinho.

Observa como se parece um anjo e o sentimento que prevalece é o cuidado. Fica, por minutos, analisando-a e acariciando seu rosto. Seu coração ainda dói, está completamente desconfortável, mas por algum momento se acalma.

— Acabou seu tempo.

Theodoro olha para trás e o médico está lá.

— Me deixe ficar.

Ele respira fundo. É fim de plantão, só quer encerrá-lo e ir para casa.

— O seu tempo acabou — repete.

Caminho traçado - Guerra por amor #3Onde histórias criam vida. Descubra agora