1950 - POSIE. (HIATUS)

relapses.

isto vai ser uma minific de Posie inspirada na música 1950, como diz o próprio nome, totalmente na visão de Josie sobre os acontecimentos. se permitam. ❤️

Josie's POV.

- Eu odeio você - Falei entre os dentes deixando que as orbes verdes de Penélope penetrasse o fundo de minha alma procurando quaisquer resquícios de hesito.

- Eu sei. - Penélope debocha fazendo-me fervilhando em raiva. A bruxa conseguia me tirar do sério com uma facilidade que impressionava.

Nós estávamos tão perto uma da outra, nossos lábios a poucos centímetros um do outro eram atraídos um para o outro, eu olho fixamente para sua boca não admirando quanto à queria. Seu toque, depois de longos meses despertou sensações adormecidas em meu corpo, sua mão continua em meu pescoço.

A beijei cedendo às minhas vontades carnais, às sentimentais eu lidaria mais tarde. Depois de meses a sensação veio novamente, Penélope invade minha boca com um beijo cheio de saudade, um beijo quente e intenso, eu mal respiro.

Penélope desce suas mãos lentamente para minha cintura, apertando-a demasiadamente forte em seguida me puxando cada vez mais contra seu corpo. Sem perceber acabei dando alguns passos para trás, estava tão anestesia com as sensações que nada mais me passava pela cabeça.

Penélope afasta sua boca da minha procurando recuperar o fôlego por alguns instantes, a euforia era toda a causa desse afobamento, dessa necessidade. A bruxa me observa surpresa, seus olhos verdes se predem nos meus, haviam tantas e tantas lembranças que apenas aquele olhar me fazia ter, eu tento as sufocar como todas as outras horas do meu dia, mas ali era fácil.

- Eu continuo odiando você. - Insisti não dando o gosto da vitória a Penélope.

- Vem comigo.

Antes que eu pudesse contestar a bruxa já me arrastava pelos corredores do instituto Salvatore segurando meu pulso. A convivência com Penélope Park havia me feito menos ingênua, eu sabia exatamente o propósito dela estar me guiando para seu quarto, mas em momento algum contestei. Me deixei ser levada por Penélope, nossos passos eram tão rápidos e centrados que parecia que estávamos fugindo de algo, ou alguém, e para ser sincera, talvez estivéssemos; Lizzie.

A porta do quarto da bruxa é aberta com um simples feitiço e sou puxada para dentro do mesmo de uma só vez sem se quer ver nada. Escuto a tranca que sincroniza com o barulho das minhas costas se chocando contra a parede. Jamais iria me cansar daquela pegada.

Seu foco passa dos meus lábios para o resto do corpo, sua língua percorre meu pescoço enquanto suas mãos ágeis desfazem o nó em meu roupão, o ar gelado se colidindo contra meu corpo nu faz cada centímetro se arrepiar. Os olhos de Penélope quase brilharam com a visão me fazendo ficar um pouco tímida, o verde se intensificou.

Ajudei Penélope com seu vestido tirando-o o mais rápido que consigo. Me peguei por alguns segundos babando em Penélope, eu que sempre a olhava de cima a baixo estava finalmente tendo a visão dos céus, mas é claro que ela jamais saberia disso.

Fiquei olhando fundo nos olhos da bruxa enquanto minhas mãos estavam nas suas costas procurando o fecho se seu sutiã, me livrando do mesmo assim que o encontro. Por um instante, me bate o medo de deixar meus sentimentos me guiarem, da falta que a Penélope fazia me levar a acreditar que aquilo era mais que sexo, e não era. Não deveria ser.

Em um movimento rápido rasgo a última peça nos atrapalhando, a calcinha de Penélope é feita em duas e deixada no chão enquanto ataco a dona, a tensão no ar me deixava respirando ainda mais pesado. A bruxa sorri me puxando para cima abraçando sua cintura com minhas pernas, me seguro entrelaçando meus braços em seu pescoço.