we back.

1.1K 88 9
                                    

Josie's POV.

Eu era como um vulnerável castelo de cartas, pronta para ser durrubada em uma só assopro, que dependia exclusivamente de outra pessoa. E então ele veio, e eu caí.

Eu era tão jovem, tão estúpida, tão cega. Assim que Penélope saiu me sentei pertinho do fogo observando seu estalar, me sentindo mais só do que nunca.

Tentei me afogar nas bebidas que haviam ficado, um burbom pela metade é o primeiro da minha lista mental, não me importei com a ânsia de vômito que vinha a cada gole.

As coisas passavam pela minha cabeça girando, eu não deixava de chorar em momento algum, me senti tão fraca. Eu só a queria ali, por isso havia sido tão estúpida por todo esse tempo, eu estava tão ressentida que uma segunda chance não passou pela minha cabeça. E agora eu a perdi, ela estava indo embora, se já não tivesse ido depois de meu show.

A segunda garrafa começa, e minha mente fica clara, tão clara, lembrei dos momentos assim com Penélope, onde normalmente a bruxa estava do meu lado com a mão em minha perna enquanto eu ficava encostada em seu ombro, ou apenas a admirando enquanto ela falava com outros alunos e todos eles a desejavam, mas eu sabia que apenas eu a tinha.

Eu parei de chorar finalmente, mas mal conseguia pensar, a única coisa que me passava pela cabeça era tão certa, tão objetiva. Levantei e diz um grande esforço para me manter em pé, a verdade, era que eu mal conseguia o fazer. Pensei, e repassei mil vezes o que eu diria a Penélope. Eu precisava falar com ela, eu iria até a Bélgica andando com o nível de álcool que estava no meu sangue se precisasse. Eu não podia a deixar ir. Cansei, cansei de ser uma covarde.

como eu devo ter lido em qualquer rede social estúpida. "se você tem medo do amor, você tem coragem do que?"

Juntei cada caquinho que eu precisaria, me guiei ainda com uma garrafa que eu não conseguia ler o nome na mão, cambaleando e quase sem sendo de direção, ao quarto da bruxa de olhos verdes que estava quebrando meu coração em milhões de pedaços.

Não sabia ao certo quanto tinha andado, mas assim que achei a porta de seu quarto, fiquei na dúvida se era o certo, pois errei muitas e muitas vezes. Mas lá estava eu, igual no outro dia pronta para bater em sua porta, então dessa vez eu o fiz.

Penélope sabia que pouca gente tinha a cara de pau de a incomodar aquela hora, não que eu soubesse que horas eram, mas possivelmente era tarde da madrugada. A bruxa abre a porta e meu estômago começa a virar.

A bruxa manteve certa distância, me olhou de cima a baixo notando meu estado, meu rosto deveria estar horrível pois a mesma me deixou entrar. Fechou a porta e colocou copo que segurava em cima de sua estante, sua cama já estava arrumada o que significava que não faltava muito para dormir, diferente do resto do quarto onde havia roupas e pertences dentro de caixas.

- Eu posso estar um pouco bêbada. - Me expliquei depois de fechar a porta atrás de mim com certa força, fazendo uma cara de assustada pelo barulho.

- Conheço você Saltzman, quer dizer algo então diga, apesar de eu achar que você já disse tudo que queria não é - Penélope falou mantendo a cara fechada, arrumou a camisa social fechando apenas um botão, ela era tão sexy.

- Eu quero você Penélope - Eu me sentia uma vadia ali, eu olhava o corpo de minha o cobiçando, talvez fosse a bebida falando, mas naquele momento eu só queria ser fodida por ela, tanto, que esqueci tudo que iria ser falado. Comecei a andar na direção de Penélope.

- Wow, o que você tá fazendo? - Penélope segura meus braços e me impede de beija-lá, era nítido a relutância, eu sabia que havia sido babaca.

1950 - POSIE. (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora