Cornélia Street

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Capitulo gigante. o último cap foi mal... comentem sobre aa.

vocês estão prontos p tapa na cara que vai vir?

aliás algo desse capítulo vai ser SUPER importante pra segunda temporada, achem.

Coven = Clã

Josie's Saltzman POV.

- A gente poder conversa a sós? - Perguntei a Caroline ainda na defensiva.

- Josie, você não precisa ter med... - Beatrice tentou falar mas eu cortei imediatamente.

- Mãe, a gente pode? - Falei brutamente, não era do meu feitio tal ato mas aquilo era insano.

- É... vocês nos dão licença um minuto? - Caroline pediu educada aos dois. Ambos concordaram com a cabeça e saíram pacientemente.

Assim que deixaram a sala eu cruzei meus braços esperando uma ótima explicação para tudo aquilo, eu estava no meu direito.

- E então? - Caroline falou esperando. Ela se sentou na cadeira do diretor.

- O que você estava pensando quando admitiu a garota que me amaldiçoou na escola? - Indaguei fechando ainda mais a cara.

- Beatrice, diferente da outra me explicou a situação inteira de seu clã e todo seus porquês, ela não queria te machucar. - Caroline defendeu. - Apesar de tudo sair do controle dela em alguns momentos, Beatrice não é mal, muito menos Taylor.

- E qual a grande explicação dela? Porque ela veio até a escola e quase me matou?

- Josie, ela te usou para chamar a atenção da... Penélope. - A vampira demostrou certo nojo me irritando mais. - É claro que ela jamais faria algo com você agora, ela largou o comando do clã, que se quer deveria ser dela para tentar uma adolescência normal.

- Então tudo bem ter me usado contanto que ela não faça mais? Não tem problema nenhum ter quase me matado por causa de algo que eu se quer tenho haver? - Respirei fundo após perguntar, era receio a resposta. - Você devia me proteger. - Quase gritei, aquela situação havia me deixado irritada.

- EU PROTEJO VOCÊ. - Caroline grita de volta.

- Você tá me mostrando o contrário. - Abaixei meu tom para mostrar o quanto estava chateada. - Esse é o lugar onde eu menos estou segura agora.

- Você nunca vai estar segura enquanto estiver perto daquela... aquela irresponsável.

- Aquela "irresponsável" me salvou da herege que VOCÊ tá protegendo. - Minha voz saiu falha. Eu estava com raiva mas também me magoando.

Caroline parecia sem uma resposta. Seu rosto passou de raiva para algo que não consegui indentificar.

- E no pior momento possível para te falar... nós voltamos. - Soltei a informação com a voz pacífica. - E como você é minha mãe eu adoraria poder conversar com você sobre isso e te explicar os meus motivos, mas é claro que você não tá disposta a ouvir.

Fiz menção a sair da sala, na verdade, já estava o fazendo.

- Você é minha filha, o que eu faço é por você, assim como para Lizzie. - Caroline tentou se explicar.

- Com a Lizzie é fácil, vocês são iguais... e eu? Você não consegue me ver como algo independe de vocês, como alguém que pensa por si e toma suas próprias decisões. - Reclamei. - Toda minha vida foi assim. Eu preciso respirar por mim agora.

Por alguns instantes eu me senti livre. Aquilo não era nada além de mim, cansada de fazer sempre o papel que era me designado.

Sai da sala antes que a discussão se arrastasse já que só fazíamos isso desde meu último aniversário, Caroline sempre tão ocupada que só se lembrava um pouco de mim quando eu fazia algo fora da linha.

1950 - POSIE. (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora