Capítulo 1.

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Oi, boa noite! Por enquanto as postagens vão ser na terça e sexta, espero que gostem. 🌹

| AVA WILDE |

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| AVA WILDE |

Eu me sentia dormente, ter conseguido fugir não aliviava em nada as minhas dores. Porque a dor física não amenizava a emocional, eu nunca tinha percebido que estava envolvida com um louco obsessivo.

Como eu não tinha percebido os sinais antes de conhecer o peso da mão dele? Ele era tão bom ator assim? Ou eu estava envolvida demais na sua manipulação para não perceber?

Mas eu consegui sair, ele não me possuía, mas a vontade de chorar era enorme, me sentia enganada e perdida. Totalmenre ferida e perdida. E eu nao consguia dar vazão a essas lágrimas.

Só ficaria em paz quando pudesse abraçar o meu irmão, colocar o maior espaço que conseguiria entre mim e o louco e ele estivesse preso.

— Ava? — Liv perguntou com cuidado, usando a sua voz profissional que usava frequentemente com os seus pacientes, porque estávamos em um quarto no hospital que ela trabalhava. Fazia uns minutos que ela tinha terminado de me examinar e tinha saído do quarto. Agora ela estava de volta.

Abri o meu olho bom para ver a minha melhor amiga com uma expressão aflita. Ela estava assim desde que consegui chegar aqui, dirigir até aqui me sentindo tão lesada havia sido um milagre. 

Algo que eu tinha que agradecer ao meu anjo da guarda quando conseguisse me manter de pé.

— Os policiais estão aqui, Ava. — Liv se aproximou da cama, e pegou no meu pulso, era um dos poucos lugares que não doía. E eu precisava do apoio dela, e Liv sabia disso.

— Tudo bem, eu estou pronta. Eles podem entrar. — minha voz saiu áspera e quase não a reconheci como sendo minha.

Liv assentiu, e poucos minutos depois estava recitando tudo que eu havia sofrido. Dois dedos quebrados, lesão no olho por isso estava inchado e eu realmente tinha uma costela fraturada, e o meu corpo estava machucado exibindo roxos em lugares aleatórios. Tive sorte de chegar até aqui, poderia ter sofrido uma hemorragia interna por causa dos chutes. Poderia ter sofrido perda de visão permanentemente, mas voltaria ao normal. Poderia ter sofrido um acidente de carro, mas consegui chegar até aqui. Só precisava de tempo para me curar, só precisava de tempo e de ter a certeza que Max Payne ficaria preso por um bom tempo.

Por isso reuni toda a coragem que ainda tinha e denunciei o meu ex-namorado. 

E quando os dois policiais gentis foram embora, no intuito de prender o homem que tinha jurado me amar e na primeira oportunidade me colocou em uma cama de hospital, eu finalmente chorei.

Grandes lágrimas de dor e alívio.

Liv tentou me acalmar sussurrando palavras gentis e de conforto, mas os soluços horríveis continuava a sair da minha boca. Havia uma ferida enorme em meu coração que custaria a sarar, e agora ela estava sangrando vagarosamente.

Ferida - Série Bombeiros de Asheville.Onde histórias criam vida. Descubra agora