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— Chris? — Estou surpresa com a entrada do garoto na sala em que estou

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— Chris? — Estou surpresa com a entrada do garoto na sala em que estou. Olho para o caderno a minha frente tentando recordar o que exatamente estou fazendo aqui. Mas aparentemente ele realmente consegue retirar qualquer razão que eu possa ter.

— Oi, Ruivinha. — Ele da um sorriso pequeno. Seus olhos cheios de humor, mas consigo perceber algo a mais ali, e isso não passa despercebido por meu corpo também que reage logo em seguida quando fico levemente ansiosa com sua aproximação.

— Já disse que meu nome é Emma. — O corrijo e o rapaz da um sorriso de canto parando de andar e apoiando uma das mãos na mesa que simplesmente é a única coisa mantendo distancia entre nós. E tento fingir que estou concentrada no caderno a minha frente quando na verdade nem mesmo recordo o que estava escrevendo nele. — O que está fazendo aqui?

— Temos aula hoje. — Ele responde de forma simples. — Bom, pelo menos que eu saiba. — brinca. E dou um pequeno sorriso tentando de alguma forma diminuir o clima tenso que começo a achar que somente eu estou sentindo.

Chris está muito calmo, e isso é irritante.

— Sim, temos. — Confirmo. O silencio a seguir não chega a ser desconfortável, mas nós dois sabemos que tem muitas palavras que estão para serem ditas e no fim das contas é somente a espera pelo inevitável. — O que realmente está fazendo aqui, Chris? — Decido ser direta. Chris é um rapaz sem meias palavras, mesmo que não chegue a ser cortante de tão direto, ainda assim consegue sempre de alguma forma deixar bem clara sua intenção.

E eu realmente gosto disso. Admiro muito pessoas que conseguem ser tão diretas, sem inseguranças ou mesmo as tendo, não as deixando dominar sua mente ao ponto de ditar suas ações. E o fato de Chris ser tão claro comigo, as vezes chega até mesmo a ser desconfortável. Como por exemplo, ele não se importar que quer ficar comigo.

É um pouco... estranho ainda pensar nessa hipótese. Ano passado estivemos na mesma faculdade por meses seguidos, e mal tivemos se quer um contato direto. Então agora, por estarmos tendo uma aula juntos, parece que é o pretexto perfeito para que passemos mais tempo juntos. E consequentemente, nos conheçamos mais. E claro, consequentemente novamente, a gente acabe nesse circulo vicioso de sentir essa maldita atração entre nós dois.

—Você realmente quer saber o que estou fazendo nessa sala... — Chris questiona e nem preciso olhar em sua direção para notar sua aproximação. — ...Emma? — Completa dizendo meu nome suavemente e de uma forma quase ofensivamente quente enquanto as silabas brincam por sua língua.

Eu realmente odeio Chris Cooper!

Viro meu corpo ficando de frente para ele que está somente um passo de distancia de mim. E seus olhos conectados aos meus parecem dizer ainda mais palavras do que seria capaz de falar em voz alta. Em uma mistura intrigante de castanho claro e verde, seus olhos tem ondas intensas e capazes de lhe afogar facilmente.

Com paixão, Chris | #1 (hiato)Onde histórias criam vida. Descubra agora