A primeira história da trilogia do Universo de "Francine College" apresenta Christopher e Emma, um casal um tanto quanto apaixonante.
Christopher faz parte do trio mais desejado e invejado da universidade de San Diego. Sempre com um sorriso fácil e...
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— Confesso que fiquei bem surpreso com sua mensagem.
Chris fala ao andar ao meu lado, sinto o ar fresco da beira do mar contra meus cabelos agitando os fios e fazendo pelo menos algo fisicamente normal em mim agitar, além da minha pulsação e batimentos cardíacos que estão fora de controle, mas eu sei que isso não é por conta do vento fresco e da maresia.
— Eu também fiquei. — Confesso, tomo a decisão de ser completamente aberta com ele.
Não tem mais espaço para inseguranças, mesmo que ela ainda exista em mim. Preciso ser corajosa e enfrentar meus próprios sentimentos, e principalmente, aprender a expor eles para Chris.
—Então... — O rapaz ao meu lado da uma pausa, sei que o moreno pode ser terrivelmente paciente. Mas Até mesmo o homem mais manso do mundo tem seus limites, e já testei o suficiente toda a paciência de Chris. Eu sei disso, coitado... — ....Por que a praia? — Pergunta curioso erguendo seus olhos sob os cílios grossos e escuros pra mim.
Minhas bochechas talvez tenham adquirido um novo tom de rosa sob seu olhar tão atento e curioso, respiro fundo enquanto ainda sinto a areia entre meus dedos. Minha mochila presa em meus ombros, e meus tênis em uma das mãos enquanto sinto a areia um pouco molhada, mas de alguma forma nada desconfortável entre meus dedos.
— Você se sente a vontade aqui. — É a minha resposta.
Chris me observa por um tempo enquanto ainda andamos pela areia, dando um circulo ao redor da área, e com as ondas a pouca distancia de nossos pés. Está no fim de tarde, então tem muitas pessoas por aqui tomando sol, andando como nós, ou fazendo exercícios.
Não minto em minha resposta. Queria um lugar em que Chris se sentisse calmo e tranquilo, e sei que nada o deixa mais em casa do que a maresia, as ondas, o som do mar e dos pássaros.
— Você precisava estar tranquilo, já que eu sempre estou uma pilha de nervos. — Solto o ar devagar quando paramos próximo de uma pequena barraca de água de coco. Onde estamos tem até mesmo alguns coqueiros, e estamos agora escondidos dos raios de sol, e um pouco distantes do centro da atenção dos frequentadores da praia. — Sempre sou insuportavelmente ansiosa.
— A pilha de nervos mais adorável. — Chris fala como se estivesse ignorado completamente minha ultima frase, levanto meu olhar da areia entre meus dedos para o rosto do moreno bem a minha frente, e a forma como seus olhos são capazes de prender completamente minha atenção deixa-me fraca.
Ele me deixa fraca.
— Sinto muito pelo o que aconteceu, ruivinha. — Escutar o apelido irritante que ele me deu agora faz meu coração tropeçar alguns pulos, e percebo que parei de respirar em algum momento e pressionando a ponta da minha bochecha interna entre os dentes. — Acho que deveria ter visto como as coisas estavam seguindo antes, mas... — Ele suspira e passa a mão pelos fios escuros, claramente frustrado.
