Capítulo 24

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Boa leitura! ♥️

Regina

Emma e eu conseguimos mudar o documento do Henry, e ele falava pra todos cheio de orgulho por carregar o nome Swan. Aquela semana estava sendo muito especial, já que também recebemos uma ligação da assistente social dizendo que tínhamos sido aceitas no programa de adoção e podíamos visitar o orfanato para quem sabe encontrar nosso filho ou filha. Parecia até mentira, mas nossa maré de sorte estava alta, e não queríamos perder nenhuma oportunidade.

No sábado de manhã seguimos para o orfanato combinado pela assistente, Emma Henry e eu . Ela disse que podíamos ficar o tempo que fosse necessário, e assim fizemos. Emma e Henry se perderam no meio das crianças e eu os observava de longe eles pareciam tão felizes. Emma como sempre se dava muito bem com as crianças, todos sorriam largamente enquanto ela contava uma história.

Uma garotinha sentou-se ao meu lado. Tinha os cabelos castanhos escuro e os olhos verdes, tão linda, aparentava ter uns cinco ou seis anos, abraçava uma pelúcia em forma de sol, e percebi que algumas lágrimas escorriam por seu rosto, mas ela não fazia o barulho típico de criança quando chora, era silenciosa.

- Oi mocinha, porque você tá chorando?

- Oi. Disse timidamente me olhou, e eu senti a imensidão daqueles verdes que eram tão expressivos quanto os da Emma.

- Porque você tá chorando? Repeti a pergunta. Ela ponderou e em seguida disse o motivo.

- Aquela moça ali parece com a mamãe. Apontou para Emma. Eu estou com tanta saudade. E mais lágrimas escorreram. Peguei a mocinha em meu colo e a abracei tão apertado, queria tirar a sua dor, mas sei que não era possível. Ela aninhou-se ao meu colo, e me lembrei que Henry fazia o mesmo quando tinha a idade dela, comecei a cantarolar uma canção, que me lembrava infância, ela me encarava tão intensamente. Parece até que podia ver a minha alma através de meus olhos. Depois de algum tempo, levantei o rosto afim de ver onde Emma estava, e logo avistei ela vindo em minha direção, Henry do seu lado esquerdo, e uma garotinha do seu lado direito, de aproximadamente uns 8 anos. Assim que a mocinha que estava em meu colo viu a outra se aproximando, ele desceu e foi de encontro com a outra e as duas se abraçaram. Meus olhos encontraram os de Emma e De uma certa forma ali nos tivemos a certeza que de seriam as nossas meninas. Eu logo quebrei o silêncio e chamei as meninas para conversar, acabamos descobrindo que as duas eram irmãs. A mais velha era Raquel, tinha os cabelos loiros como os da Emma e olhos verdes, ela se expressava muito bem para uma criança de apenas oito anos. Nos contou um pouco da história delas, e a cada minuto ficávamos mais apaixonadas, Grace era mais tímida, ficou a maior parte do tempo sentada em meu colo, falava pouco, seu olhar e expressões diziam muito mais do que palavras. Criamos uma bolha ao nosso redor, como se aqueles momentos em família fossem algo comum, mas não, era primeira vez que nos encontrávamos e tudo parecia tão simples, tão fácil, que nem vimos a hora passar. Infelizmente precisávamos ir embora, e eu saí de lá com o coração apertado, Emma não estava diferente, assim que encontramos a assistente, perguntamos sobre a possível adoção de irmãs, já que tínhamos sentido uma conexão incrível com as duas. Ela ficou feliz em saber e disse ser raro casais quererem levar duas crianças assim. Nós realmente tínhamos certeza daquelas duas crianças. Então demos entrada ao processo de adoção de Grace e Raquel. Depois daquele dia nos esforçamos o máximo para visitar as duas, as vezes só Emma ia, outras vezes só eu, Henry fazia questão de ir em todas, ele criou muito carinho pelas meninas. Depois de muita insistência conseguimos a liberação para que elas pudessem passar o fim de semana na nossa casa. E tudo estava se encaixando perfeitamente bem, foram apresentadas para o restante de nossa família, e agora era só esperar a finalização do processo para que pudéssemos levá-las de vez para casa. Mas enquanto isso aproveitávamos os finais de semana da melhor forma possível, sempre fazíamos piquenique ou íamos até a praia. Quando o fim de semana terminava era um festival de lágrimas, pois já nos sentíamos mães, e deixar nossas meninas era muito doloroso. Mais o processo estava indo mais rápido do que eu pensava, então a minha esperança é que logo esse tormento iria acabar.

Um novo amor nas férias- CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora