Capítulo 26

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Hey pessoal, chegamos ao fim desse fanfic, e quero agradecer a vocês por todas visualizações, votos e comentários, essa interação de vocês foi importantíssima para o desenvolvimento desta história.
Muito obrigada de ♥️
Boa leitura !

Regina


- Emma? Amor acorda. Resmungou mais não abriu os olhos.- Emma acho que está na hora, o bebê vai nascer. A loira levantou da cama parecendo um foguete, toda confusa, dizendo várias coisas, mas eu não entendia nada. Ela andava de um lado para o outro parecendo uma barata tonta. Levantei da cama com certa dificuldade, por conta do peso da barriga caminhei até ela,  pousei minhas mãos em seus ombros, fazendo ela para e me encarar, depois a envolvi como pude em um abraço meio desajeitado. Disse algumas palavras pra ver se ela se acalmava.- Preciso que você se acalme amor, está tudo bem, estamos bem, acariciei minha barriga e continuei falando, agora nós precisamos ligar para alguém que possa olhar as crianças enquanto nós vamos para o hospital certo?

- Tabom amor, eu estou nervosa. Você está mesmo bem? Está sentindo dor?

- Não, ainda não estou sentindo dor, só que a minha bolsa acabou de estourar. Olhei para ela passando tranquilidade.- Eu vou ligar pra minha mãe.

- Tudo bem então, vou levar as coisas pro carro.

Na hora de descer as escadas, foi uma luta convencer Emma de que não precisava me carregar.
Não demorou muito e a campainha tocou, mamãe e Zelena entraram e depois de alguns minutos Mary também chegou. Eu esperava o intervalo das contrações ficarem menores, e quando estavam a cada 30 minutos saímos de casa.
Emma dirigia o carro e de 2 em 2 minutos me perguntava se estava tudo bem.
O hospital era perto de casa, então não demoramos a chegar, os seguranças que já me conheciam, trouxeram uma cadeira de rodas e fui levada para o andar da maternidade.

- Emma? Amor?. A loira estava estática.- Você acha que vai conseguir ver, sem desmaiar?... Se você não quiser não precisa, nós vamos ficar bem.

- Não Gina, eu não vou te deixar sozinha, e eu quero ver meu garoto chegar ao mundo, eu vou ser forte. Essa última frase ela disse mais pra si do que pra mim.

3 minutos de uma contração para outra e Emma o tempo todo ao meu lado, segurando a minha mão, beijava minha testa e assim em pouco mais de um hora , nosso filho nasceu, sua pele clara, e os cabelos negros como os meus.
Emma e eu ficamos muito emocionadas ao ver o rostinho do nosso filho pela primeira vez. Era um sentimento incrível, difícil de descrever com palavras.
Emma não queria sair do nosso lado de jeito nenhum, foi difícil convence-la a ir pra casa descansar, para que o restante da nossa família também pudesse me visitar.
Passei 3 dias no hospital, o bebê e eu fomos muito mimados, várias colegas de trabalho nos visitaram, fiquei feliz em saber que sou tão querida por aqui.
Enfim o dia de ir pra casa chegou,  fomos levadas até a porta do hospital, e a quantidade de presentes que nosso príncipe ganhou quase não coube no carro.
Chegamos em casa e a mesma estava lotada, e nem tinha gente de fora, já que nossa família junto já fazia uma festa, as crianças que ainda não tinham visto o irmãozinho estavam todas empolgada, todos nós estávamos muito felizes. Emma conversava com Zelena e Ruby, enquanto os avós paparicavam os netos mais velhos. Nosso príncipe era um verdadeiro bezerro, muito comilão.
Em dado momento daquela tarde, me peguei admirando a nossa família toda junta, era um contraste entre as gerações, dos avós aos netos, todos sorriam sem exceções, agradeci mentalmente por aquele momento e desejei que não tivesse fim.
Até então não tínhamos revelado o nome do bebê, pois estávamos em dúvida, então chegamos a conclusão de que o nome seria dado, quando víssemos seu rostinho.
Emma chamou a atenção de todos para que pudéssemos dizer. Ela pegou nosso filho, e o ergueu com os braços levemente elevados, sorri com seu gesto.

–  Sei que vocês estão muito curiosos, então chegou a hora de revelar.- Todos sorriram- O nome do nosso príncipe é Erik.

Que você seja muito feliz meu amor, disse beijando a testa do bebê. E claro que os meus votos naquele momento também eram os melhores, as vezes eu me sentia num sonho. E pedia muito pra nunca mais acordar.

Emma a cada dia me surpreendia mais como mãe, mesmo antes ela já exercia a função muito bem, mais nossas crianças maiores não exigiam tantos cuidados, dividimos as tarefas entre cuidar do bebê, da casa e dos cachorros. Claro que depois de pegarmos o jeito, tudo se tornou mais fácil, e o que me fazia amar ela ainda mais, era o fato de ela não perder o romantismo, os pequenos gestos que ela fazia, como trazer uma rosa para mim sempre que saia de casa, ou quando ela esperava todas as crianças dormirem e preparava um pequeno lanche antes de dormir.
Claro que nossa relacionamento não era 100% perfeito, ou era, já que tudo o que faltava em mim Emma completava e vice versa.
O tempo estava passando de forma rápida, quando piscamos nosso bebê já tinha dois meses, achava engraçado a forma que ela sempre sofria no dia das vacinas, já que tinha pavor de agulhas, mais fazia questão de me acompanhar em todas as consultas dos nossos filhos, ela é muito atenciosa, isso nunca vou poder negar.
A parte mais difícil para mim, foi quando a minha licença maternidade chegou ao fim, depois de seis meses, tive que voltar a minha rotina, ou pelo menos parte dela, resolvi diminuir as horas do meu plantão, já que Erik ainda mamava no peito, e eu não queria tirar isso do meu filho, sem contar que era um momento de conexão que tínhamos.                    Passei a trabalhar em horário  comercial, pra ganhar mais tempo com meus amores.
Me sentia completa, ao chegar em casa, e ver todos eles ali, vinham até a porta me receber, com abraços e beijos calorosos, até o meu menor que ainda nem andava, vinha junto com os irmãos e era nítida a felicidade que sentiam.
Passamos os últimos dois anos, vivendo em verdadeira harmonia, Emma as vezes fazia algumas viagens para divulgar o seu trabalho, ou para sessões de autógrafos com seus fãs espalhados pelo mundo.
A felicidade que ela chegava era contagiante, contava todas as novidades, e sempre trazia muitos presentes.
Aproveitamos as férias de verão das crianças para fazer uma viagem em família, a parte difícil foi escolher o destino, então demos 3 opções e deixamos nossos filhos escolherem.                        O destino escolhido foi o Caribe, passamos duas semanas , nos divertimos bastante, e lembro-me que na última noite que passamos lá, Emma mais uma vez me surpreendeu.
Estávamos jantando no restaurante do hotel, na hora da sobremesa, o meu prato veio diferente de todos, achei um pouco estranho até ler a frase escrita com calda de chocolate “ você aceita se casar comigo?”
Sorri em agradecimento e balancei com a cabeça positivamente antes de dizer que Sim, e ela disse algumas palavras que me deixaram mais emocionada ainda.

- Gina eu sei que já fiz esse pedido, e você já aceitou. Sorrimos.- Mas hoje eu quero reforçar, eu realmente quero o meu sobrenome no se RG, quero poder dizer pra todo mundo que você é a minha esposa, e unir ainda mais a vida que levamos com amor, sei que pode ser só um papel, mas eu realmente quero oficializar a nossa união da forma certa. Levantou da sua cadeira e estendeu a mão para que eu pudesse me levantar também, me envolveu num abraço tão apertado, algumas pessoas que estavam lá começaram a aplaudir, o que nós fez corar um pouco. Trocamos as alianças que Emma trouxe, e assim seguimos para nossos quartos de volta. Depois de por as crianças na cama, fomos para o nosso lado do quarto, uma porta dividia as duas metades para que pudéssemos ter uma certa privacidade, depois de algumas taças de vinhos, nos amamos de forma deliciosa, trocamos juras de amor, carinho e muito prazer, estar ao lado da minha amada era bom em todos os sentidos.

*

Acordamos nossos filhos e logo depois do café da manhã, seguimos para o aeroporto, infelizmente nossas férias tinham acabado.

- A gente precisa fazer mais passeios assim Gina, estou triste porque acabou.

- Eu sei amor, e nos vamos, olha a cara das crianças, pelo jeito também estão tristes como você.

- É mais mesmo triste, não vejo a hora de estar em casa, saudades do Elvis e da Madonna.

- Eu também estou, e fora que temos um casamento pra organizar. Emma abriu um gigante sorriso em resposta, e chocou nossos lábios em um selinho demorado.

(...)

Emma e eu passamos os últimos 3 meses planejamento nosso casamento, não seria algo extravagante, uma comemoração mais íntima, apenas para os familiares e amigos mais chegados, esse era o nosso intuito desde o começo, até que deixamos nossas mães nos ajudarem um pouco, e elas transformaram tudo num grande acontecimento. De início nos até queríamos impor algumas regras, mais depois de perceber o quanto estavam felizes, acabamos deixando por conta delas mesmo, a única exigência foi que a cerimônia seria realizada na casa onde nós passamos nossos primeiro momento juntas.                                           Sentia a minha ansiedade crescer a cada dia que se aproximava do casamento, tentei escrever meus votos por diversas vezes, mais sem sucesso.                                                 Sei que Emma sentia-se da mesma forma, isso se não estivesse pior que eu,  na semana do casamento foi preciso reajustar seu vestido, já que a bonita estava comendo demais e acabou engordando uns quilos.
Viajamos para a casa onde seria nosso casamento na sexta por voltas das 16 horas, e a cerimônia seria realizada no sábado às 18, queríamos muito aproveitar o por do sol, a casa era grande, então praticamente toda nossa família viajou um dia antes, passamos a noite, todos estava muito ansiosos para a festa, mais ninguém ganhava de Emma e eu.                Fomos obrigadas por minha mãe e sogra a dormirmos separadas, e só nos veríamos na hora da cerimônia.

Um novo amor nas férias- CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora