Kim Demon não é apenas uma garota, ela é, sem sombra de dúvidas a pessoa mais desejada de Hillsdale High, e junto com o seu quarteto de amigos, ela mantém viva a hierarquia social. Aos olhos de cada alma naquele lugar ela é admirada, com exceção de...
Continue sonhando, não pare de respirar, enfrente esses demônios Venda sua alma, não você por completa Se eles te virem quando você estiver dormindo, faça-os irem embora E eu nem posso ver se ainda estão todos lá fora, então
- Afraid, The neighbourhood
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O vento gelado da noite me invadiu, e junto com ele, a dúvida.
Tudo parecia meio confuso, até ouvir Phoebe Demon chamar meu nome.
- É a sua mãe - Kevin constatou o obvio. Imediatamente escondi a garrafa debaixo do banco e endireitei a postura. Os dois, largados sobre o gramado se levantaram quase que instantaneamente
- Kim! - Ela chamou novamente
- Estamos aqui - Engoli em seco. Meu coração bateu mais forte a cada passo que eu ouvia no gramando, sentindo ela se aproximar
Sentamos lado a lado no banco de madeira com as posturas retas fingindo não ter enchido a cara, e e acredite ou não, somos mais experientes nisso do que parecemos. Phoebe Demon apareceu pela enorme porta de vidro esticando o vestido conforme andava. Ela tombou a cabeça em dúvida
- O que fazem aqui? - A morena estreitou os olhos na nossa direção mas antes que pudéssemos usar a desculpa de sempre ela continuou falando - Quer saber, eu não ligo. Kim, preciso de você urgente
- Para...? - Tentei não deixar transparecer meu nervosismo por estar completamente chapada no meio de uma festa da elite de Hillsdale. Honestamente se eu levantasse por mais de quinze minutos passaria mal
- Te apresentar uma pessoa - Senti a sua mão fria se entrelaçar na minha e minha cabeça girar milhões e milhões de quilômetros por hora.
Enquanto atravessávamos o salão cumprimentando todas as outras pessoas ao redor minha sensação era de estar voando. Era exatamente o que eu queria, mas não nessas circunstâncias
Só notei que havíamos parado de andar quando estava ao lado do meu pai em uma pequena roda de amigos. Haviam dois casais, o pastor e a sua esposa com o filho Jonas, que eu havia transado não só uma, mas duas vezes durante as aulas de catequese ano passado. O outro casal parecia novo para mim.
Jonas sorriu para como se dissesse: você está fodida
Meu pai me cutucou pelo braço o que me levou a despertar dos meus devaneios. De repente percebi que durante um periodo de tempo eu havia me desligado o volume do mundo ao redor e prestado atenção só no que acontecia na minha cabeça
- hur. Olá - Cumprimentei a todos com um aceno - Sr. e Sra Anderson, Jonas, é um prazer ver vocês novamente - Jonas me abriu o sorriso mais cafajeste que eu já havia visto em toda a vida. Eu ignorei e me voltei para o outro casal - Acho que não fomos formalmente apresentados
