o ômega.

6

O dia seguinte amanheceu ruim para o alfa. Depois daquela estranha interação com o ômega recém chegado em sua casa, havia ficado pensativo o resto do dia, nunca na vida taehyug havia permitido que um ômega pisasse na sua casa (com exceção de Lisa, a garota havia sido vendida pelo seu pai para o mafioso, então antigamente, Taehyung costumava a se divertir bastante com a garota) muito menos dormir na suíte principal da sua mansão. Droga, o que aquele ômega tinha de tão especial.

Agora, Taehyung se encontrava em uma das suas casas de prostituição, sentado em uma grande poltrona, rodeado de mulheres nuas, mas nenhuma delas lhe chamava a atenção (entre elas; ômegas, betas e em sua minoria, alfas), elas se esfregavam em si e imploravam para serem pegas e marcadas, bufou fundo, alcançando o copo com uma bebida estupidamente cara, dando um gole forte e arfando em seguida. Estava estressado demais, precisava relaxar.

Até que escutou ao fundo um grito feminino, seu nariz aguçado sentindo um feromonio doce oscilando de fraco e forte, escutou mais gritos e aquilo encheu a sua paciência, se levantou com tudo derrubando alguma das mulheres que estavam quase em cima de si e pos as mãos nos bolsos, caminhando na direção dos barulhos e chegando despercebido.

— Sua prostituta inútil, vamos, você na quer dinheiro pra suprir a porra dos seus luxos? porque está com tanto medo assim de mim, hum?! - Um velho que se vestia em roupas escuras mas caras falava alto, estava bêbado, com uma jovem ômega que parecia ter no máximo, 21 anos. A garota estava com tanto medo que até mesmo os betas que estavam no lugar sentiam seu cheiro oscilar, a garota corria por trás da barra de pole, tentando tirar as mãos daquele velho de seu corpo, até que viu o alfa parado na porta e não pensou duas vezes antes de correr em sua direção.

— Me ajude por favor.. -  Não era de seu feitio fazer isso, mas se tinha uma coisa que odiava, era ver homens como aquele se mostrando ser alfa pra cima de pessoas inocentes como aquela garota.

— Ya! sai daí, já vai atrás de outro inútil pra se esfregar, hu?! - O velho disse virando o olhar na direção do alfa alto, não o reconhecendo pela luz avermelhada que embaçava seu rosto. — Quem você pensa que é pra pegar a minha presa da noite?! Já sei! Você deve ser mais um dos pobretões que vem aqui atrás de uma puta pra meter, já que não tem nada na vida, seu idiota imprestável, Ha! - O alfa velho riu alto, achando aquilo tudo muito engraçado.

— Cubra seus ouvidos. - O alfa mais alto disse para a garota, esta que ligeiramente obedeceu, e puxou sua cabeça para perto de seu peito com uma mão, a outra foi direto no cós da calça, puxando uma pistola pesada e a engatilhado, apontando na direção daquele alfa nojento. — Ha.. então você gosta de atormentar as garotas daqui? velho imundo, você nem deve saber com quem está falando. - a voz firme do alfa soou como um baque em todos que estavam presente no lugar (principalmente no velho, este que paralisou no lugar e respirou ofegante), fazendo até a garota que estava em seu peito tremer em puro pavor. — Quem eu penso que sou?.. Sou Vante, o dono dessa casa e das outras milhares que você frequenta. Mas sabe.. cansei de você. - Disse simplista e puxou o gatilho, atingindo em cheio o velho que estava próximo, o fazendo cair no chão e uma poça enorme de sangue surgir ao redor de seu corpo.

— Vá embora daqui, agora. - Disse o alfa para a menina, esta que se soltou de suas mãos e se reverenciou agradecendo de todas as formas, e logo após saiu correndo do lugar. Suspirou alto e limpou um pouco do sangue que voou em seu rosto, desistindo de ficar ali, e só saindo acompanhado de seus seguranças.

Estava puto, queria tanto apenas alguém pra passar a noite, então pensou em uma pessoa, seria difícil, mas não impossível.  — Para casa. - ditou quando entrou no carro de luxo, logo o motorista particular particular havia contratado seguiu em direção de casa. Queria aquele ômega, não sabia o motivo mas nos pensamentos só aquele ômega aparecia para si, e aparecia da maneira mais suja possível.