Capítulo 7

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Oie amores!

Boa leitura 📚♥️

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Por Bruna

- Não acha que isso vai ser demais?

Fernando me pergunta me abraçando por trás enquanto me arrumo.

- Sim, estou bem e quero fazer isso antes de estar enorme.

Ele faz uma careta e beija minha cabeça antes de ir se sentar na cama me observando.

- A médica disse sem esforços. E o jeito que dança... Vai ter muita gente lá também.

- Eu estou bem, Fernando. Nós estamos bem. E é a final da batalha, Juan precisa de apoio.

Era sábado e estávamos nos preparando para ir ao Bequinho. Mais três semanas se passaram desde o dia em que me pediu em namoro, não mudou muita coisa. Nosso relacionamento apesar de oficial, ainda era por conta gravidez, ainda penso que se não fosse esse o motivo teríamos terminado tudo naquela época ou teríamos algo sem revelar os sentimentos. Pois somos dois cabeças duras. Parecendo muito até como crianças, mas conseguimos resolver a nossa maneira.

Me olho no espelho ajeitando minha camisa, minha barriga já está aparentando o formato oval e me deixa emocionada a cada olhar, assim como o toque e carícia de Fernando a cada noite.

- Talvez minha mãe venha almoçar com a gente amanhã. - Diz de repente.

- Ah, legal. Eu gosto dela.

- Ela também gosta de você. Virá depois que sair da igreja.

- Tudo bem. - Checo a maquiagem e enfim solto meu cabelo que está longo e radiante. - Podemos ir? - Me viro perguntando.

- Sim, claro.

Se levanta e pega a minha mão saindo de casa e vamos em direção ao carro. Durante as semanas participei de alguns ensaios do grupo, estava com saudade e todos ali ficaram loucos - de uma forma boa - com a notícia sobre a gravidez. Bem, todos exceto um. Thiago me olhou furioso e... Magoado e então saiu. Não treinou conosco naquele dia. Nos outros nem se quer olhou para mim. Melhor assim. Em um fim de semana fui com Fernando para a casa de Diego, um churrasco com sua esposa e filho. Muito adoráveis e acolhedores. Peguei o bebê de um ano no colo e nos encantamos um pelo outro. Miguel era parecido com o pai e imaginei se meu bebê também seria parecido com Fernando, seria lindo.

- Isso está mais cheio que o normal.

Sua voz me faz voltar ao presente e noto do que está falando. Há pessoas demais, sem nos dar chance de passar e o carro atrás nos impede de voltar.

- Estacione aqui e vamos andando. Passaremos a noite toda se continuarmos aqui.

- Tem razão.

Em dez minutos ele consegue sair da muvuca e estaciona o carro. Seguimos na multidão de mãos dadas, ele fica na minha frente e pede que eu proteja a barriga para qualquer empurrão, chegamos ao centro onde possui os reservados com a pista de dança, graças a Deus nossos amigos estão próximos. Rick já está fumando seu narguilé e as meninas vem me abraçar. Todas com a mesma camisa que eu, assim como os rapazes com um lenço pendurado em seus bolsos traseiros.

- Hey Nando. - Me viro ao ouvir Rick, que entrega um "cigarro" para Fernando.

Ele me olha e sorri tirando o esqueiro de seu bolso e logo o acende. Ele geralmente fuma de noite. Bola comigo enquanto estou fazendo algo e sai para o quintal nos fundos para que o cheiro não me incomode. Apesar de que me sinto tentada a fumar, não o faço, é melhor para o bebê. Ele vem e me abraça depois de fumar, há um copo de bebida em sua mão, estou tomando apenas um pouco de energético enquanto vemos as apresentações. Logo é minha vez de dançar com meu grupo. Rick puxa os meninos com Thiago e nesse momento Nando aperta minha cintura.

Pais de Primeira ViagemOnde histórias criam vida. Descubra agora